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Poucos animais no Sisbov
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 14 de agosto de 2007 -09h30
Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) o Brasil tem cerca de 6,2 milhões de animais cadastrados no novo Sisbov (Serviço de Rastreabilidade das Cadeias Produtivas de Bovinos e Bubalinos). Considerando o rebanho de cerca de 200 milhões de cabeças, é um número pouco significativo – cerca de 3% do rebanho nacional.
Antes das modificações do Sisbov, os animais cadastrados chegavam a quase 40 milhões de cabeças, 20% do rebanho brasileiro.
As novas exigências do Sisbov, que incluem, basicamente, a certificação de propriedades, com o registro de todos os animais e processos produtivos, dificultam a inclusão de novos animais.
Além disso, muitas certificadoras alegam que houve um congestionamento na base de dados no primeiro semestre do ano, o que acabou dificultando os novos registros e o desenrolar dos cadastros.
O mais preocupante, entretanto, é que a partir de 2009 os estabelecimentos rurais aprovados no Sisbov só poderão comprar animais de outras propriedades também inscritas no programa. E com um número tão restrito de animais cadastrados até o momento, pode haver problemas de abastecimento das propriedades de engorda e, como conseqüência, dificuldades para exportar para os mercados que exigem a rastreabilidade. Leia-se União Européia. (MGT)
Antes das modificações do Sisbov, os animais cadastrados chegavam a quase 40 milhões de cabeças, 20% do rebanho brasileiro.
As novas exigências do Sisbov, que incluem, basicamente, a certificação de propriedades, com o registro de todos os animais e processos produtivos, dificultam a inclusão de novos animais.
Além disso, muitas certificadoras alegam que houve um congestionamento na base de dados no primeiro semestre do ano, o que acabou dificultando os novos registros e o desenrolar dos cadastros.
O mais preocupante, entretanto, é que a partir de 2009 os estabelecimentos rurais aprovados no Sisbov só poderão comprar animais de outras propriedades também inscritas no programa. E com um número tão restrito de animais cadastrados até o momento, pode haver problemas de abastecimento das propriedades de engorda e, como conseqüência, dificuldades para exportar para os mercados que exigem a rastreabilidade. Leia-se União Européia. (MGT)