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Menor diferença entre preços de boi e vaca gorda
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 10 de agosto de 2007 -10h51
Os preços da vaca estão em alta. A reduzida oferta de animais terminados (de machos e fêmeas) e a forte valorização do boi gordo têm aumentado a agressividade nas compras de fêmeas para o abate.
Em agosto de 2006, a vaca gorda em São Paulo estava cotada em R$50,00/@, a prazo, para descontar o funrural, e valia 12,3% menos que o boi gordo na mesma época - cotado em R$57,00/@, nas mesmas condições.
Hoje, a diferença de preços entre a vaca e o boi gordo está bem menor, em cerca de 6,35%. Existem negócios com a vaca gorda em até R$60,00/@, a prazo, livre do funrural, em São Paulo.
Se considerarmos os preços médios mensais do boi e da vaca gorda desde abril de 1996, nunca a diferença de preços entre machos e fêmeas em São Paulo ficou tão pequena. A menor diferença entre os preços, registrada desde então, foi em junho de 2002, quando a diferença entre os machos e fêmeas em São Paulo ficou em 7,10%.
É o reflexo da crise. O abate de fêmeas aumentou muito nos últimos anos, culminando, agora, na redução da oferta desses animais. Com a recuperação dos preços do bezerro, o produtor voltou a reter matrizes, intensificando o quadro de ofertas reduzidas de fêmeas para abate. Não bastasse, a demanda está aquecida. Explica-se, assim, a forte recuperação dos preços da vaca gorda e a redução do deságio em relação ao boi gordo. (MGT)
Em agosto de 2006, a vaca gorda em São Paulo estava cotada em R$50,00/@, a prazo, para descontar o funrural, e valia 12,3% menos que o boi gordo na mesma época - cotado em R$57,00/@, nas mesmas condições.
Hoje, a diferença de preços entre a vaca e o boi gordo está bem menor, em cerca de 6,35%. Existem negócios com a vaca gorda em até R$60,00/@, a prazo, livre do funrural, em São Paulo.
Se considerarmos os preços médios mensais do boi e da vaca gorda desde abril de 1996, nunca a diferença de preços entre machos e fêmeas em São Paulo ficou tão pequena. A menor diferença entre os preços, registrada desde então, foi em junho de 2002, quando a diferença entre os machos e fêmeas em São Paulo ficou em 7,10%.
É o reflexo da crise. O abate de fêmeas aumentou muito nos últimos anos, culminando, agora, na redução da oferta desses animais. Com a recuperação dos preços do bezerro, o produtor voltou a reter matrizes, intensificando o quadro de ofertas reduzidas de fêmeas para abate. Não bastasse, a demanda está aquecida. Explica-se, assim, a forte recuperação dos preços da vaca gorda e a redução do deságio em relação ao boi gordo. (MGT)