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Estimativas de melhora no mercado de suínos

por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 9 de agosto de 2007 -10h30
Em maio deste ano, Santa Catarina foi reconhecida como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).

O reconhecimento da OIE pode ajudar na diminuição da dependência do Brasil em relação ao mercado russo. Nos primeiros cinco meses de 2007, a Rússia foi o destino de 47,37% das exportações de carne suína do Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Nesse contexto, surge também a chance de abertura de novos mercados em outros países. Exemplo das negociações do Brasil com o México sobre a possibilidade de o México começar a importar a carne suína do Brasil.

Com o estímulo da segurança sanitária, países com alto consumo da carne suína podem se tornar grandes mercados para o Brasil. Já são cogitadas visitas do Japão e da União Européia, a fim de avaliar a produção de suínos brasileira.

O Brasil produziu em 2006, 2,87 milhões de toneladas de carne suína, segundo a Abipecs. A estimativa para 2007 é de superar os 3,0 milhões de toneladas, que significam cerca de 4% a mais na produção. (GSN)