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Vidraças quebradas

por Instituto Liberal
Quarta-feira, 11 de julho de 2012 -19h57

Há quem acredite que as vidraças quebradas nos palácios em torno da Praça dos Três Poderes foi um mero acaso.


Há quem acredite que se trata de um aviso dos capitães e tenentes da FAB de que não estão satisfeitos com seus salários. Há quem veja na quebra das vidraças, inclusive do STF, um alerta sobre o julgamento mais relevante politicamente já submetido a essa Corte.


Tudo é possível para um país cujo governo imagina que tudo se paga com dinheiro. Por baixo ou por cima dos panos.


Não é que, pressionado por Cristina Kirchner e Dilma Rousseff, o Uruguai aceitou a expulsão do Paraguai e a inclusão da Venezuela no Mercosul? A exemplo do que ocorre no nosso país, Dilma está oferecendo dinheiro para que os uruguaios fechem o nariz e engulam a Venezuela como nosso parceiro em um acordo em que é exigida democracia plena dos países participantes.


Pode ser até que os uruguaios aceitem a propina. Na recusa, Dilma poderá sempre alegar que isto (a propina) é comum no Brasil. Aqui, até ministro recebe R$1 milhão para palestra não proferida.


Isto também é uma vidraça partida.



* Por Arthur Chagas Diniz