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A redução seletiva de impostos

por Instituto Liberal
Quinta-feira, 14 de junho de 2012 -17h22

No mundo em que predominava a chamada "guerra fria", coexistiam dois modelos básicos liderados pelas potências nucleares à época, os EUA e a Rússia. O resto do mundo praticava modelos econômicos e políticos marcados, mais ou menos, pela dependência do poder do estado. A batalha, aparentemente, teria terminado com a queda do Muro de Berlim.


Permaneceram vivas, no entanto, milhares de criaturas estatólatras, os adoradores do estado, parceiros da segurança e da mediocridade e inimigos das avaliações por mérito. Esta gente cria empregos (e não, trabalhos), busca altas remunerações (e não, trabalhos), emprega parentes de amigos e deles recebe igual contrapartida. Adoram o poder, a adjetivação de social, mas odeiam a produtividade, o saber e a competição. Quando - como é o caso do Brasil - ocupam os altos escalões da República, esnobam o mercado, concedendo favores (redução específica de alguns impostos) e estimulando o consumo que, rapidamente, se transforma em inadimplência.


Não é outro o comportamento de Dilma Rousseff que - mesmo vangloriando-se de sua sofisticação e sabedoria intelectual - se permite selecionar campeões nacionais, realizando operações bancárias clássicas de subsídios que, quando não suficientes, transformam o BNDES em sócio obrigatório. Assim procedem todos os governantes que, desalojados de posições intelectuais marxistas ou socialistas, assumem o poder distribuindo benesses, tentando substituir o mercado. São os chefes das economias de comando. Como Dilma Rousseff, por exemplo.


*Por Arthur Chagas Diniz