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Economia de comando?

por Instituto Liberal
Quinta-feira, 10 de maio de 2012 -08h57

A presidente Dilma tem mostrado, com ênfase crescente, sua vocação ditatorial. Não é de espantar: a característica autoritária da presidente é sua marca registrada desde o primeiro dia, mesmo considerando que o seu primeiro ministério foi, verdadeiramente, uma escolha de seu antecessor Lula.


O ministro Guido Mantega aderiu ao manda-chuvismo presidencial e tem procurado executar, com esmero, suas (dela) determinações, sempre atrás de explicações de lógica econômica para justificar determinações de fundo político.


Dilma tem procurado aumentar sua já enorme popularidade encantando a plateia com seu show de pão e circo. Agora os vilões ostensivos são os bancos. Ela não se contenta em ordenar à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil que baixem os juros. Chama os banqueiros privados de ladrões, por razões que vão desde as taxas de administração de fundos até os juros cobrados para empréstimos a pessoas físicas. Os juros praticados no Brasil são elevados? Sim, são, e isto em grande parte decorre dos impostos e taxas cobrados pelo estado.


O mastodonte estatal quer reduzir os juros para empréstimos, mas nada que comprometa os recursos para financiar a máquina jurássica. O governo aceita discutir tudo, menos os impostos.


Dilma tem todas as condições de ser a presidente ideal para uma economia de comando, mas aqui é preciso um pouco mais.


Por Arthur Chagas Diniz.