www.scotconsultoria.com.br
O leite recupera valor e pesa no aumento da inflação
por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 14 de junho de 2007 -09h38
Segundo pesquisadores da FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – o leite é um dos maiores responsáveis pelo aumento da inflação nos meses de maio e junho, situação que deve permanecer no curto prazo. O índice considerado é o IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
De fato, nas últimas semanas, os preços do leite aumentaram consistentemente no mercado, especialmente o leite longa vida.
Ainda assim, para analisar a situação, a Scot Consultoria comparou os valores de alguns lácteos, cujos preços são acompanhados pelos levantamentos de varejo da empresa, com o índice IPC, calculado pela FIPE.
De janeiro de 2002 a abril de 2007, o preço do leite longa vida no varejo havia praticamente se igualado ao IPC do mesmo período. Ou seja, os preços do longa vida, em abril, alcançaram a inflação.
O IPC mede a variação de preços para o consumidor, na cidade de São Paulo, para quem ganha de dois a seis salários mínimos, o que evidencia que a participação dos alimentos no cálculo do índice seja considerável.
Ao final de maio, no entanto, o preço do longa vida havia reagido 18% acima do IPC no período analisado.
Apesar de também contribuírem com o aumento da inflação, outros derivados lácteos, como leite tipo B, queijos prato e mussarela, ainda não haviam alcançado a inflação do período, quando medida pelo IPC.
A evolução dos preços destes produtos, no período, foi 1,74% abaixo do IPC para o leite tipo B, e 10,5% para ambos os queijos, prato e mussarela.
Em outras palavras, mesmo que o longa vida tenha superado a inflação, os derivados lácteos ainda estão na média do que foi observado pelo IPC no período de 2002 a 2007.
Como os valores estão reagindo somente agora, há a impressão de que os lácteos sejam os vilões da inflação. É uma análise de curto prazo, questão de meses. Comparando com períodos mais extensos, pode-se concluir que os lácteos apenas tenham recuperado valores.
Esse assunto é pauta da discussão da Carta Leite, informativo da Scot Consultoria que será divulgado na sexta-feira. (MPN)
De fato, nas últimas semanas, os preços do leite aumentaram consistentemente no mercado, especialmente o leite longa vida.
Ainda assim, para analisar a situação, a Scot Consultoria comparou os valores de alguns lácteos, cujos preços são acompanhados pelos levantamentos de varejo da empresa, com o índice IPC, calculado pela FIPE.
De janeiro de 2002 a abril de 2007, o preço do leite longa vida no varejo havia praticamente se igualado ao IPC do mesmo período. Ou seja, os preços do longa vida, em abril, alcançaram a inflação.
O IPC mede a variação de preços para o consumidor, na cidade de São Paulo, para quem ganha de dois a seis salários mínimos, o que evidencia que a participação dos alimentos no cálculo do índice seja considerável.
Ao final de maio, no entanto, o preço do longa vida havia reagido 18% acima do IPC no período analisado.
Apesar de também contribuírem com o aumento da inflação, outros derivados lácteos, como leite tipo B, queijos prato e mussarela, ainda não haviam alcançado a inflação do período, quando medida pelo IPC.
A evolução dos preços destes produtos, no período, foi 1,74% abaixo do IPC para o leite tipo B, e 10,5% para ambos os queijos, prato e mussarela.
Em outras palavras, mesmo que o longa vida tenha superado a inflação, os derivados lácteos ainda estão na média do que foi observado pelo IPC no período de 2002 a 2007.
Como os valores estão reagindo somente agora, há a impressão de que os lácteos sejam os vilões da inflação. É uma análise de curto prazo, questão de meses. Comparando com períodos mais extensos, pode-se concluir que os lácteos apenas tenham recuperado valores.
Esse assunto é pauta da discussão da Carta Leite, informativo da Scot Consultoria que será divulgado na sexta-feira. (MPN)