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Corrupção em cascata
por Instituto Liberal
Quinta-feira, 22 de março de 2012 -17h08
Por Arthur Chagas Diniz
No último Fantástico, foi devidamente documentado o modelo de corrupção que predomina na contratação de produtos e serviços de pequeno/médio porte. Além de a contratante selecionar as empresas que vão ganhar as concorrências, são pré-selecionadas as empresas que vão, aparentemente, competir pela venda do produto/serviço licitado. No total, são milhões de reais pagos a mais - desde que os compradores recebem entre 10% e 20% - pela empresa compradora.
Os próprios fornecedores "selecionados para concorrer" contribuem indicando empresas que, obviamente, apresentarão valores maiores para, aparentemente, coonestar a farsa.
É claro que o estado, via secretarias, ou estatal (este procedimento é padrão), ou melhor, os administradores da "concorrência" providenciam tudo para que não se apresentem fornecedores que possam ameaçar seus esquemas. As fornecedoras, inclusive, não reclamam porque se hoje apresentam um orçamento "sombra" para dar validade à concorrência, amanhã serão elas as beneficiadas.
É claro que o jogo tem um perdedor: o cidadão brasileiro. O fornecedor cota um preço muito acima do que o faria, caso a concorrência fosse para valer e ele tivesse que gerar um caixa dois para pagar o(s) funcionário(s) envolvido(s). Ninguém reclama: fornecedores recebem mais, funcionários da contratante, entre 10% e 20% de um valor superfaturado e concorrência aparentemente limpa.
Quem paga é a Viúva. Esta Viúva somos nós.
No último Fantástico, foi devidamente documentado o modelo de corrupção que predomina na contratação de produtos e serviços de pequeno/médio porte. Além de a contratante selecionar as empresas que vão ganhar as concorrências, são pré-selecionadas as empresas que vão, aparentemente, competir pela venda do produto/serviço licitado. No total, são milhões de reais pagos a mais - desde que os compradores recebem entre 10% e 20% - pela empresa compradora.
Os próprios fornecedores "selecionados para concorrer" contribuem indicando empresas que, obviamente, apresentarão valores maiores para, aparentemente, coonestar a farsa.
É claro que o estado, via secretarias, ou estatal (este procedimento é padrão), ou melhor, os administradores da "concorrência" providenciam tudo para que não se apresentem fornecedores que possam ameaçar seus esquemas. As fornecedoras, inclusive, não reclamam porque se hoje apresentam um orçamento "sombra" para dar validade à concorrência, amanhã serão elas as beneficiadas.
É claro que o jogo tem um perdedor: o cidadão brasileiro. O fornecedor cota um preço muito acima do que o faria, caso a concorrência fosse para valer e ele tivesse que gerar um caixa dois para pagar o(s) funcionário(s) envolvido(s). Ninguém reclama: fornecedores recebem mais, funcionários da contratante, entre 10% e 20% de um valor superfaturado e concorrência aparentemente limpa.
Quem paga é a Viúva. Esta Viúva somos nós.