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Investimento no setor de carne bovina
por Fabio Lucheta Isaac
Segunda-feira, 30 de abril de 2007 -09h29
De acordo com notícia veiculada no jornal Valor Econômico em 30 de abril de 2007, os investimento na infra-estrutura da indústria exportadora de carne bovina do país, até 2012, deverão totalizar R$9,6 bilhões.
Os investimentos na área incluem a construção de novas plantas, a ampliação e a modernização de unidades de abate e processamento e modernização do transporte. Nestas áreas, os investimentos somam R$9,60 bilhões, sendo que os cinco maiores frigoríficos do país respondem por aportes de R$4,20 bilhões.
As projeções, baseadas em dados dos próprios associados da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) e apresentadas pelo diretor da Abiec durante o Congresso Internacional da Carne mostram uma evolução impressionante dos investimentos na infra-estrutura da indústria exportadora de carne desde a década de 80. Naquela época, os frigoríficos abatiam apenas 10 mil cabeças por dia destinadas à exportação, e os volumes embarcados somavam 191 mil toneladas na média anual. No período, os investimentos são estimados em R$960 milhões. Já na década de 90, com abates próximos a 15 mil cabeças para produção de carne para o mercado externo - com embarques de 297 mil toneladas, na média anual -, os aportes são projetados em R$1,5 bilhão.
Todas as projeções, inclusive as de décadas passadas, se baseiam em um custo previsto de R$94 milhões para a construção de uma unidade de abate de 1 mil cabeças por dia e aquisição de carretas para transporte.
Com o ganho de produtividade da pecuária visto nos últimos anos, frigoríficos que ainda não exportam terão de investir para também fazê-lo. O motivo é que com o ganho de produtividade haverá um maior excedente de carne bovina exportável, que se ficar no mercado interno derrubará os preços no segmento. (MGT)
Os investimentos na área incluem a construção de novas plantas, a ampliação e a modernização de unidades de abate e processamento e modernização do transporte. Nestas áreas, os investimentos somam R$9,60 bilhões, sendo que os cinco maiores frigoríficos do país respondem por aportes de R$4,20 bilhões.
As projeções, baseadas em dados dos próprios associados da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) e apresentadas pelo diretor da Abiec durante o Congresso Internacional da Carne mostram uma evolução impressionante dos investimentos na infra-estrutura da indústria exportadora de carne desde a década de 80. Naquela época, os frigoríficos abatiam apenas 10 mil cabeças por dia destinadas à exportação, e os volumes embarcados somavam 191 mil toneladas na média anual. No período, os investimentos são estimados em R$960 milhões. Já na década de 90, com abates próximos a 15 mil cabeças para produção de carne para o mercado externo - com embarques de 297 mil toneladas, na média anual -, os aportes são projetados em R$1,5 bilhão.
Todas as projeções, inclusive as de décadas passadas, se baseiam em um custo previsto de R$94 milhões para a construção de uma unidade de abate de 1 mil cabeças por dia e aquisição de carretas para transporte.
Com o ganho de produtividade da pecuária visto nos últimos anos, frigoríficos que ainda não exportam terão de investir para também fazê-lo. O motivo é que com o ganho de produtividade haverá um maior excedente de carne bovina exportável, que se ficar no mercado interno derrubará os preços no segmento. (MGT)