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Argentina fixa preço máximo para carne bovina
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 13 de abril de 2007 -10h06
De acordo com boletim exterior do Ministério de Economia e Produção da Argentina, o governo do País decidiu estabelecer um valor máximo para a carne bovina, assim como, aumentar as restrições impostas às exportações do produto. Com isso, fixou-se um preço máximo de €0,60/kg para compra de novilho vivo dos rebanhos de todo o país.
Este preço é similar ao fixado em novembro de 2006 para a venda de novilhos no mercado de Liniers - principal mercado de carne bovina de Buenos Aires e mercado referência para todo o território argentino.
No entanto, tal medida não trouxe benefícios para o mercado de Liniers, pelo contrário, além da queda de aproximadamente 50% do número de animais abatidos, o preço máximo no mercado trouxe também, como conseqüência negativa, uma redução nas vendas de animais neste mercado, aumento de animais abatidos em frigoríficos clandestinos e aumento do número de vendas diretas entre os pecuaristas e comerciantes, com prejuízos de cerca de 30% para os produtores.
Quanto às exportações de carne bovina, o volume mensal será limitado em um máximo de 40 mil toneladas – incluindo a cota Hilton e os cortes dos quartos traseiros que, de acordo com outras resoluções, não eram exportados. Antes da nova resolução, era permitida a exportação de 45 mil toneladas mensais sem incluir neste volume a cota Hilton e os cortes traseiros. (MBAM)
Este preço é similar ao fixado em novembro de 2006 para a venda de novilhos no mercado de Liniers - principal mercado de carne bovina de Buenos Aires e mercado referência para todo o território argentino.
No entanto, tal medida não trouxe benefícios para o mercado de Liniers, pelo contrário, além da queda de aproximadamente 50% do número de animais abatidos, o preço máximo no mercado trouxe também, como conseqüência negativa, uma redução nas vendas de animais neste mercado, aumento de animais abatidos em frigoríficos clandestinos e aumento do número de vendas diretas entre os pecuaristas e comerciantes, com prejuízos de cerca de 30% para os produtores.
Quanto às exportações de carne bovina, o volume mensal será limitado em um máximo de 40 mil toneladas – incluindo a cota Hilton e os cortes dos quartos traseiros que, de acordo com outras resoluções, não eram exportados. Antes da nova resolução, era permitida a exportação de 45 mil toneladas mensais sem incluir neste volume a cota Hilton e os cortes traseiros. (MBAM)