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Consumo: logo existo!
por Reinaldo Cafeo
Sexta-feira, 24 de outubro de 2008 -11h38
Em meio ao massacre dos lances da crise, há muitos brasileiros sem rumo. Boa parte deles pratica a frase: consumo, logo existo!
Muitas vezes as pessoas não estabelecem limites no consumo e pensam que são admiradas pelo que têm, portanto, prevalecendo o status social, quando na verdade deveriam ser vistas pelo que são, verdadeiramente.
O meio em que vivemos está levando boa parte da classe média (principalmente esta classe) a incorporar bens e serviços em seu perfil de consumo os quais, na maioria das vezes, tornam as despesas mensais elevadas, sem a contrapartida do incremento da renda.
Telefone celular, TV a cabo, Internet, planos de saúde, escola particular, segundo carro, clubes de serviços, são alguns exemplos de bens e serviços que acabam onerando o bolso das pessoas.
A renda escassa (cada vez mais achatada, inclusive pela carga tributária), com despesas crescentes o orçamento familiar fica descontrolado e com ele vem o endividamento.
Os efeitos colaterais são: utilização constante do limite do cheque especial, cartão de crédito, crédito direto ao consumidor, entre outros.
Juros que variam de 5% até 13% ao mês. Viram uma bola de neve cuja saída necessitará de muita coragem por partes das pessoas.
Vivem, na verdade, uma permanente corrida de bicicleta: se pararem de pedalar, caem.
Quando chega nesse ponto o melhor é parar, utilizando o descanso da bicicleta, evitando a queda.
Reúna a família, levante o nível de gastos, mude o comportamento, mude a atitude.
Seja pró-ativo, trace cenários, não permita que o consumo exagerado prevaleça.
É uma decisão difícil, requer firmeza, mas saiba que muitos estão passando por momentos difíceis.
Se o ambiente é de incertezas, mais uma razão de mudar a prática diária em relação à compra de bens.
Consumo, logo existo? Não! Mudo de atitude, me organizo e vivo melhor!
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
Muitas vezes as pessoas não estabelecem limites no consumo e pensam que são admiradas pelo que têm, portanto, prevalecendo o status social, quando na verdade deveriam ser vistas pelo que são, verdadeiramente.
O meio em que vivemos está levando boa parte da classe média (principalmente esta classe) a incorporar bens e serviços em seu perfil de consumo os quais, na maioria das vezes, tornam as despesas mensais elevadas, sem a contrapartida do incremento da renda.
Telefone celular, TV a cabo, Internet, planos de saúde, escola particular, segundo carro, clubes de serviços, são alguns exemplos de bens e serviços que acabam onerando o bolso das pessoas.
A renda escassa (cada vez mais achatada, inclusive pela carga tributária), com despesas crescentes o orçamento familiar fica descontrolado e com ele vem o endividamento.
Os efeitos colaterais são: utilização constante do limite do cheque especial, cartão de crédito, crédito direto ao consumidor, entre outros.
Juros que variam de 5% até 13% ao mês. Viram uma bola de neve cuja saída necessitará de muita coragem por partes das pessoas.
Vivem, na verdade, uma permanente corrida de bicicleta: se pararem de pedalar, caem.
Quando chega nesse ponto o melhor é parar, utilizando o descanso da bicicleta, evitando a queda.
Reúna a família, levante o nível de gastos, mude o comportamento, mude a atitude.
Seja pró-ativo, trace cenários, não permita que o consumo exagerado prevaleça.
É uma decisão difícil, requer firmeza, mas saiba que muitos estão passando por momentos difíceis.
Se o ambiente é de incertezas, mais uma razão de mudar a prática diária em relação à compra de bens.
Consumo, logo existo? Não! Mudo de atitude, me organizo e vivo melhor!
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.