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Se tudo começa após o carnaval, então feliz ano novo!
por Reinaldo Cafeo
Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008 -12h16
No Brasil já virou rotina dizer que o ano começa após o carnaval. Será que é assim mesmo?
O congresso, por exemplo, está voltando aos trabalhos agora.
O ano judiciário tem início em fevereiro. Muitas escolas, notadamente as universidades públicas, iniciarão o ano letivo em março.
Há uma associação entre férias escolares e retomada dos negócios. Apesar dessas explicações, no mundo real, esse que gera empregos, produz e presta serviços, a coisa não é bem assim.
Janeiro, por exemplo, o setor de material escolar trabalhou a todo vapor. Os serviços de turismo estão em ritmo acelerado. Os contribuintes tiveram que buscar renda para honrar os compromissos de inicio de ano como: IPTU, IPVA, matrícula escolar, entre outros. Já pensaram se tudo acontecesse após o carnaval?
Esse ano tudo aconteceu mais rapidamente em função do menor tempo entre o Natal e o carnaval, que pelo calendário religioso caiu no início de fevereiro.
Apesar da comprovação de que o ano já começou há mais de um mês, sem dúvida muitos desafios estão por vir e esses não são poucos.
A ata do Copom divulgada na última quinta-feira vem carregada de pessimismo quanto ao futuro da inflação e conseqüentemente teremos menor espaço para afrouxar a taxa de juros. Se combinada com a crise americana, podemos apontar para um ano sem notícias “otimistas” quanto à condução da política econômica brasileira.
O crescimento econômico sustentado continua a ser o desafio e quando se fala em sustentação não se pode deixar de mencionar a necessidade de ampliar os investimentos em infra-estrutura notadamente no setor energético.
Enfim, há uma infinidade de questões que precisam ser enfrentadas e não podemos perder mais tempo.
Será então que o ano começa após o carnaval? Penso que não, na prática, começou há tempos. Mas já que os desafios são enormes e que muitos pensam assim, nunca é demais desejar: a todos, um Feliz ano novo!
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
O congresso, por exemplo, está voltando aos trabalhos agora.
O ano judiciário tem início em fevereiro. Muitas escolas, notadamente as universidades públicas, iniciarão o ano letivo em março.
Há uma associação entre férias escolares e retomada dos negócios. Apesar dessas explicações, no mundo real, esse que gera empregos, produz e presta serviços, a coisa não é bem assim.
Janeiro, por exemplo, o setor de material escolar trabalhou a todo vapor. Os serviços de turismo estão em ritmo acelerado. Os contribuintes tiveram que buscar renda para honrar os compromissos de inicio de ano como: IPTU, IPVA, matrícula escolar, entre outros. Já pensaram se tudo acontecesse após o carnaval?
Esse ano tudo aconteceu mais rapidamente em função do menor tempo entre o Natal e o carnaval, que pelo calendário religioso caiu no início de fevereiro.
Apesar da comprovação de que o ano já começou há mais de um mês, sem dúvida muitos desafios estão por vir e esses não são poucos.
A ata do Copom divulgada na última quinta-feira vem carregada de pessimismo quanto ao futuro da inflação e conseqüentemente teremos menor espaço para afrouxar a taxa de juros. Se combinada com a crise americana, podemos apontar para um ano sem notícias “otimistas” quanto à condução da política econômica brasileira.
O crescimento econômico sustentado continua a ser o desafio e quando se fala em sustentação não se pode deixar de mencionar a necessidade de ampliar os investimentos em infra-estrutura notadamente no setor energético.
Enfim, há uma infinidade de questões que precisam ser enfrentadas e não podemos perder mais tempo.
Será então que o ano começa após o carnaval? Penso que não, na prática, começou há tempos. Mas já que os desafios são enormes e que muitos pensam assim, nunca é demais desejar: a todos, um Feliz ano novo!
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.