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Se o céu é de brigadeiro, é preciso ousar
por Reinaldo Cafeo
Sexta-feira, 22 de junho de 2007 -17h26
O lado monetário da economia brasileira vai bem. Nível de risco baixo, inflação controlada, reservas cambiais confortáveis, bolsas batendo recorde, enfim, indicadores que demonstram que o Brasil não está tão vulnerável a eventuais crises. Não chega a ser o melhor momento da República, como alardeou o Presidente Lula nesta semana, mas a economia nacional está mais madura.
Por que esse mesmo bom momento do lado monetário não é capaz de “contaminar” fortemente o lado real da economia, esse que cria riqueza e gera empregos? Sondagens junto a empresários, notadamente aqueles que dependem do mercado interno e atuam em mercados competitivos, indicam que há incertezas em seus negócios.
Alguns sofrem diretamente com a questão cambial, afinal possuem custos internos elevados, diferentemente de seus concorrentes internacionais. Outros são obrigados a buscar capital de giro no setor bancário a um custo elevado, com juros incompatíveis com a realidade de inflação baixa. E há ainda a eterna discussão da carga tributária, o que nos coloca na não desejada terceira posição em nível anual.
Considerando esses “dois mundos”, o monetário e o real, e o distanciamento entre os dois, a conclusão a que me permito chegar é que falta um “choque de gestão a partir do setor público”.
O governo, notadamente o Federal, precisa intermediar a junção dos dois mundos. É seu papel. Com isso alavancaria resultados melhores, minimizando o tempo entre bons resultados monetários até atingir bons resultados no mercado dos produtos e serviços, bem como no mercado de trabalho.
Se o céu é de brigadeiro, um bom comandante saberá que é momento de ousar mais.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado
em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do
Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas
econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru,
perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível
(perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências
Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do
Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
Por que esse mesmo bom momento do lado monetário não é capaz de “contaminar” fortemente o lado real da economia, esse que cria riqueza e gera empregos? Sondagens junto a empresários, notadamente aqueles que dependem do mercado interno e atuam em mercados competitivos, indicam que há incertezas em seus negócios.
Alguns sofrem diretamente com a questão cambial, afinal possuem custos internos elevados, diferentemente de seus concorrentes internacionais. Outros são obrigados a buscar capital de giro no setor bancário a um custo elevado, com juros incompatíveis com a realidade de inflação baixa. E há ainda a eterna discussão da carga tributária, o que nos coloca na não desejada terceira posição em nível anual.
Considerando esses “dois mundos”, o monetário e o real, e o distanciamento entre os dois, a conclusão a que me permito chegar é que falta um “choque de gestão a partir do setor público”.
O governo, notadamente o Federal, precisa intermediar a junção dos dois mundos. É seu papel. Com isso alavancaria resultados melhores, minimizando o tempo entre bons resultados monetários até atingir bons resultados no mercado dos produtos e serviços, bem como no mercado de trabalho.
Se o céu é de brigadeiro, um bom comandante saberá que é momento de ousar mais.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado
em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do
Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas
econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru,
perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível
(perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências
Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do
Escritório de Economia ECONOMI@ Online.