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Governo Lula: técnico x político
por Reinaldo Cafeo
Sexta-feira, 26 de janeiro de 2007 -16h35
Ficou claramente demonstrado que há duas formas de pensar a política econômica no governo Lula: a política e a técnica.
A forma política deseja acelerar o crescimento e desenvolve um enorme esforço para garantir um crescimento sustentado a partir de um programa muito questionado quanto a sua eficácia.
Já a forma técnica entende que conduzir a economia com conservadorismo é a melhor alternativa.
A comprovação desses dois mundos foi a divulgação do PAC na Segunda-feira, e em seguida a divulgação da taxa básica de juros por parte do Banco Central na Quarta-feira (queda pífia de 0,25 pp).
O primeiro quer acelerar, o segundo quer parcimônia.
Na prática a redução dos juros se acompanhada das reformas estruturais da economia (tributária, trabalhista, sindical e da previdência) sinalizaria com resultados mais contundentes do que um pacote de boas intenções previstas no PAC.
Para crescer é preciso estimular o Consumo das famílias, que sem renda, precisam de crédito barato. Também o setor produtivo precisa acreditar que investir na produção dá mais retorno do que aplicar seus recursos no mercado financeiro, notadamente em títulos públicos. Ainda para crescer é preciso que o governo melhore sua política de gastos, para que haja sobras para investimentos. Completando o ciclo de crescimento é preciso ampliar o mercado exterior para que haja sobras liquidas superiores as atuais.
Aí sim precisaríamos de um PAC que sustentasse o crescimento, desde que combinado com as reformas estruturais.
Na briga entre o técnico e o político, ninguém ganha e a sociedade como um todo perde.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é delegado do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
A forma política deseja acelerar o crescimento e desenvolve um enorme esforço para garantir um crescimento sustentado a partir de um programa muito questionado quanto a sua eficácia.
Já a forma técnica entende que conduzir a economia com conservadorismo é a melhor alternativa.
A comprovação desses dois mundos foi a divulgação do PAC na Segunda-feira, e em seguida a divulgação da taxa básica de juros por parte do Banco Central na Quarta-feira (queda pífia de 0,25 pp).
O primeiro quer acelerar, o segundo quer parcimônia.
Na prática a redução dos juros se acompanhada das reformas estruturais da economia (tributária, trabalhista, sindical e da previdência) sinalizaria com resultados mais contundentes do que um pacote de boas intenções previstas no PAC.
Para crescer é preciso estimular o Consumo das famílias, que sem renda, precisam de crédito barato. Também o setor produtivo precisa acreditar que investir na produção dá mais retorno do que aplicar seus recursos no mercado financeiro, notadamente em títulos públicos. Ainda para crescer é preciso que o governo melhore sua política de gastos, para que haja sobras para investimentos. Completando o ciclo de crescimento é preciso ampliar o mercado exterior para que haja sobras liquidas superiores as atuais.
Aí sim precisaríamos de um PAC que sustentasse o crescimento, desde que combinado com as reformas estruturais.
Na briga entre o técnico e o político, ninguém ganha e a sociedade como um todo perde.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é delegado do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.