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Futuro promissor para o milho brasileiro

por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 10 de abril de 2007 -09h27
Tradicionalmente, em termos mundiais, o Brasil não era considerado um grande produtor de milho. Isto porque os agricultores brasileiros tinham muita dificuldade para negociar o produto. Assim, boa parte do plantio do grão concentra-se no inverno, conhecido como “safrinha”.

Em 2000 os produtores, mesmo com boa safra, não conseguiam nem ao menos pagar o custo de produção.

Mas atualmente, o interesse dos Estados Unidos em produzir etanol a partir do milho tem gerado mudanças no mercado grão em termos mundiais. Inclusive no Brasil.

Se antes, no Brasil, a cultura era voltada somente para abastecimento interno, hoje ela será exportada. E, além dos Estados Unidos, também serão clientes brasileiros a Rússia, o México, a China e a Ucrânia, que estão ampliando a produção de frango, animal que tem o milho como base principal de sua nutrição.

Entretanto, no mercado interno, as perspectivas são também de aumento da demanda pelo grão. Isto porque o país ainda é o maior fornecedor de carne de frango do mundo.

Com base em todos esses dados, a área de plantio para o grão tende a ser maior. Desse modo, segundo a Agência Rural de Curitiba, a liquidez do produto irá permitir um avanço nas áreas plantadas, tanto em regiões tradicionais quanto em novas fronteiras. Assim, o país terá 5,5 milhões de hectares em 2009/10. Sendo que o plantio atual é de 4 milhões de hectares. (MAHK)