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Aplicações financeiras

por Reinaldo Cafeo
Terça-feira, 11 de janeiro de 2005 -14h00
  • Aqueles que planejam as finanças pessoais chegam nesse início de ano com sobras de recursos. Nesse momento vem sempre a dúvida, em que aplicar?

  • A decisão da destinação dos recursos disponíveis passa pela avaliação do tripé do investidor: liquidez, rentabilidade e segurança.

  • Dificilmente você irá encontrar em uma mesma aplicação as três coisas.

  • Por isso você deve partir da definição de seu perfil. Se você é mais conservador, ou seja, não gosta de correr riscos, irá apostar seus recursos em aplicações com maior liquidez.

  • As opções são as aplicações mais tradicionais. Por exemplo, a caderneta de poupança. Rende pouco, mas se você precisa do dinheiro ele está disponível a qualquer momento. Um certificado de depósito bancário - CDB, rende um pouco mais que a poupança, só que você precisa aplicar um valor bom, acima de cinco mil reais para ganhar mais que a poupança. Isso vale também para os fundos de investimentos. O melhor fundo é aquele o banco aplica em papéis que rendem os juros que os bancos cobram entre si. São os chamados DI - Depósito Interbancário. Lembre-se que houve mudança no imposto sobre as aplicações e quanto maior for o prazo, menor será o tributo.

  • Se você quer segurança e rentabilidade a compra de um imóvel pode ser boa opção. Para ganhar dinheiro com essa modalidade você tem que ter paciência, portanto, para o longo prazo, acima de cinco anos e de preferência apostando em áreas que valorizarão com o passar do tempo.

  • Já a rentabilidade maior vem das aplicações mais arriscadas. As ações foram muito bem o ano passado. Já esse ano a coisa está bem assim. Mas vale a pena testar esse mercado. Separe 25% de seus recursos disponíveis, procure uma corretora de sua confiança e adquira algumas ações e deixe o dinheiro lá pelo menos por um ano. Só para ilustrar, os trabalhadores que colocaram parte do FGTS em ações da Petrobrás, ganharam o ano passado mais de 30%, contra um rendimento do fundo de no máximo 5%.

  • Se o dinheiro que ganhamos é suado, se houver sobras, temos que buscar a melhor alternativa.

  • Na dúvida consulte um especialista.