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Crise no campo afeta a geração de empregos

por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 21 de julho de 2005 -14h12
Poucas são as cadeias do agronegócio que não enfrentam problemas em função da retração dos preços pagos aos produtores. As cotações, por exemplo, da soja, do milho e do boi recuaram significativamente ao longo do último ano. Mesmo o mercado do leite, que trabalhava em ambiente firme, já passou a trabalhar em baixa.

O dólar baixo e a produção elevada são os principais fatores responsáveis pela frouxidão dos preços. Fora isso, os custos de produção subiram, uma vez que as cotações da maioria dos insumos agrícolas não caíram. As que caíram, não acompanharam, na mesma medida, a retração dos preços pagos aos produtores.

Com resultado tem-se a redução dos empregos gerados no campo. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, foram extintos, em junho, 615 empregos na zona rural, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Com o saldo de junho, a agropecuária encerra o semestre com geração de 3.568 postos de trabalho, volume 60% inferior aos 8.913 empregos gerados nos seis primeiros meses do ano passado. (FTR)