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Usinas de álcool enfrentam questionamentos socioambientais

por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 16 de março de 2007 -09h37
O setor sucroalcooleiro possui uma imagem ruim devido às péssimas condições de trabalho dos cortadores de cana. Eles são pagos de acordo com a produtividade de seu trabalho, e acabam se submetendo a jornadas exaustivas. Um trabalhador recebe R$2,44 por tonelada de cana cortada e empilhada. É preciso colher pelo menos 10 toneladas para receber um salário de pouco mais de R$400.

Mas, atualmente a preocupação é no setor ambiental. As empresas devem ter iniciativas quanto ao ambiente, pois isto pode se converter em barreiras não tarifárias para a exportação de etanol.

Conforme notícia veiculada no Estado de São Paulo, muitas empresas já preocupadas com a questão ambiental firmaram um convênio com o Instituto Ethos para disseminar os conceitos de responsabilidade socioambiental na gestão das empresas.

A queima da safra e os resíduos da produção são problemas antigos do setor e que estão sendo controladas. Assim, a vinhaça e torta de filtro estão sendo amplamente utilizadas como fertilizantes. (MAHK)