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Deficiência portuária encarece ainda mais o preço do frete

por Equipe Scot Consultoria
02/03/2010 - 13:29
Principais portos estão localizados nas regiões Sudeste e Sul do País, o que provoca perdas relevantes para os produtores de áreas mais afastadasRafael Ribeiro Lima Filho, zootecnista da Scot Consultoria. Conforme destaca José Vicente Ferraz, diretor técnico da AgraFNP, os principais portos estão localizados nas regiões Sudeste e Sul do País, o que provoca perdas relevantes para os produtores de áreas mais afastadas. “O sujeito produz no Norte do Mato Grosso e a produção vai por caminhão até Paranaguá. É uma distância de mais de três mil quilômetros, algo inconcebível financeiramente falando”, diz Ferraz. Com exceção dos portos de Paranaguá, de Santos (em São Paulo), e de Itaqui (no Maranhão), os demais não possuem estrutura para receber grandes volumes de carga e não comportam grandes embarcações para escoá-los ao mercado internacional. Como reflexo dessa insuficiência, os principais terminais existentes trabalham além de sua capacidade limite, provocando atrasos que encarecem ainda mais o preço do frete. “Na época de safra, o caminhoneiro fica de dois dias até uma semana para conseguir descarregar e embarcar a carga no navio. O custo disso é absurdo e, não tenha dúvidas, é repassado ao produtor”, frisa o diretor técnico. Fonte: Campo News. Por Tisa Moraes. 2 de março de 2010.