As dificuldades de coordenação e os atritos entre os elos da cadeia da carne bovina têm atrapalhado o sucesso da promoção e do marketing em torno do produto, a fim de aumentar o consumo interno. A avaliação é de Fabiano Tito Rosa, consultor da Scot, de Bebedouro.
Ele diz que o interesse de grandes empresas e associações em investir nessas áreas tem aumentado, porém, estender as ações para toda a cadeia é o grande desafio.
O consultor cita como exemplo o trabalho de algumas associações de raças, como nelore e angus, que trabalham na qualidade e origem do produto, itens que, segundo ele, ganham cada vez mais importância entre consumidores de renda elevada. Além disso, ele observa que, para atender a esse mercado, alguns frigoríficos estão adotando, ou estudando adotar, estratégias de entrega direta ao consumidor final, com foco em produtos que têm algum diferencial, agregando valor à carne.
Ele afirma ainda que esse mercado exige alimentos com menor tempo de preparo e que o frigorífico Bertin, por exemplo, tem uma linha de produtos de carne bovina com esse foco.
“A cadeia produtiva poderia usar melhor o processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais de empresas líderes com seu principal concorrente.”
Fonte: Jornal Bom Dia Rio Preto. Economia. Graziela Delalibera. 10 de julho de 2006.