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Arroba do boi chega ao preço mais baixo dos últimos 36 anos
por Equipe Scot Consultoria
Segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 -13h12
Pecuaristas seguram gado no pasto na expectativa de recuperação; cotação chega a R$49,50
A arroba do boi gordo alcançou em 2006 o pior preço dos últimos 36 anos. Em janeiro, o preço médio ficou em R$50,60. Após uma leve recuperação, no início deste mês, o preço da arroba voltou a cair no dia 14. Novas quedas ainda poderão ser registradas neste semestre.
Segundo o consultor da Scot Consultoria, Fabiano Rosa, de Bebedouro, no final de janeiro, a arroba foi comercializada a R$49,50 no interior. Em 6 de fevereiro subiu para R$52, uma alta de 5%, e manteve-se nesse patamar até o dia 14, quando recuou para R$51,50, queda de 1% nos preços praticados.
Ele atribui essa oscilação à queda do dólar e à estratégia dos pecuaristas de segurar o boi no pasto até o início de fevereiro, para obter melhores preços na venda. “O consumo interno caiu. Além disso, estamos no período de safra. A oferta é maior que a demanda.”
Segundo o coordenador do Núcleo da Carne da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Rio Preto), Álvaro Luiz Estrella, a situação é crítica. “Muitos pecuaristas estão indo para o setor sucroalcooleiro. Haverá aumento da oferta de bois e pode ocorrer uma queda ainda maior nos próximos meses”, afirma.
Fonte: Jornal Bom Dia / São José do Rio Preto – SP
A arroba do boi gordo alcançou em 2006 o pior preço dos últimos 36 anos. Em janeiro, o preço médio ficou em R$50,60. Após uma leve recuperação, no início deste mês, o preço da arroba voltou a cair no dia 14. Novas quedas ainda poderão ser registradas neste semestre.
Segundo o consultor da Scot Consultoria, Fabiano Rosa, de Bebedouro, no final de janeiro, a arroba foi comercializada a R$49,50 no interior. Em 6 de fevereiro subiu para R$52, uma alta de 5%, e manteve-se nesse patamar até o dia 14, quando recuou para R$51,50, queda de 1% nos preços praticados.
Ele atribui essa oscilação à queda do dólar e à estratégia dos pecuaristas de segurar o boi no pasto até o início de fevereiro, para obter melhores preços na venda. “O consumo interno caiu. Além disso, estamos no período de safra. A oferta é maior que a demanda.”
Segundo o coordenador do Núcleo da Carne da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Rio Preto), Álvaro Luiz Estrella, a situação é crítica. “Muitos pecuaristas estão indo para o setor sucroalcooleiro. Haverá aumento da oferta de bois e pode ocorrer uma queda ainda maior nos próximos meses”, afirma.
Fonte: Jornal Bom Dia / São José do Rio Preto – SP