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Aftosa também no Equador
por Fabio Lucheta Isaac
Quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007 -09h38
O Serviço de Sanidade Agropecuária do Equador informou ontem à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a ocorrência de um foco de febre aftosa na província de Azuay, na região dos Andes, próxima da fronteira com o Peru. A doença foi diagnosticada em cinco suínos de um rebanho de 120 cabeças - um deles morreu.
A fazenda, na localidade de Las Palmas, no cantão Sevilla de Oro, também tinha 26 bovinos e dez caprinos, segundo o chefe do Sistema de Vigilância Epidemiológica Zoossanitária. O Equador não é reconhecido como zona livre de aftosa.
Somada à ocorrência de três focos de aftosa nas proximidades de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a descoberta do foco no Equador evidencia o forte grau de atividade do vírus da doença na América do Sul. A constatação causa desconforto no governo brasileiro, que enfrenta resistências de alguns governos da região ao plano de erradicação da doença no continente.
Protegido pelo reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação, o Paraguai é a maior preocupação das autoridades sanitárias brasileiras. Isso porque o país vizinho tem uma longa fronteira com Mato Grosso do Sul, onde a situação sanitária está em processo de recuperação. A presença do vírus na região também preocupa importadores de carnes, que usam os focos como instrumento de barganha comercial.
Fonte: Valor Econômico. Por Mauro Zanatta, 7 de fevereiro de 2007.
A fazenda, na localidade de Las Palmas, no cantão Sevilla de Oro, também tinha 26 bovinos e dez caprinos, segundo o chefe do Sistema de Vigilância Epidemiológica Zoossanitária. O Equador não é reconhecido como zona livre de aftosa.
Somada à ocorrência de três focos de aftosa nas proximidades de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a descoberta do foco no Equador evidencia o forte grau de atividade do vírus da doença na América do Sul. A constatação causa desconforto no governo brasileiro, que enfrenta resistências de alguns governos da região ao plano de erradicação da doença no continente.
Protegido pelo reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação, o Paraguai é a maior preocupação das autoridades sanitárias brasileiras. Isso porque o país vizinho tem uma longa fronteira com Mato Grosso do Sul, onde a situação sanitária está em processo de recuperação. A presença do vírus na região também preocupa importadores de carnes, que usam os focos como instrumento de barganha comercial.
Fonte: Valor Econômico. Por Mauro Zanatta, 7 de fevereiro de 2007.