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Rebanho catarinense terá identificação individual

por Fabio Lucheta Isaac
Quarta-feira, 20 de dezembro de 2006 -09h40
O secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina assinou nesta terça-feira (19/12), em Florianópolis, a Portaria Nº 44/2006, que torna obrigatória a identificação individual de todo rebanho bovino catarinense, mediante a colocação de um brinco exclusivo do Governo do Estado na parte interna da orelha do animal. A medida preventiva será implementada entre fevereiro e junho de 2007 em 3,8 milhões de bovinos, a um custo de aproximadamente R$4 milhões (entre brincos, mão-de-obra e infra-estrutura).

De acordo com o secretário, a identificação individual dos bovinos representa uma ferramenta para a implantação de uma estratégia sustentável e confiável de vigilância sanitária, assim como para a demonstração da segurança sanitária que o Estado oferece aos países importadores de produtos de origem animal. A medida é mais uma das exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para que Santa Catarina comprove sua excelência sanitária e esteja apta a receber o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação: "Para que possamos buscar novos mercados para a carne catarinense, há a necessidade de assegurar credibilidade sanitária através do controle dos rebanhos e, para isso, inúmeras ações devem ser consideradas", afirma o secretário.

Além de impedir a introdução de enfermidades no rebanho, a identificação facilitará a emissão eletrônica da Guia de Trânsito Animal (GTA), permitirá a atualização cadastral permanente das propriedades, a formação de um banco de dados e o controle visual da origem dos animais: "Enquanto em trânsito, os bovinos terão que estar com o brinco, independentemente da idade do animal, ou serão considerados clandestinos. A implementação deste sistema irá favorecer as boas relações entre a defesa sanitária catarinense e as exportações de produtos de origem animal", explica o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), executora do serviço de defesa sanitária no território catarinense, será a responsável pela operacionalização do processo de identificação animal.

As informações foram divulgadas pela da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina. (MGT)