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Efeito estufa e conscientização
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 3 de novembro de 2006 -13h14
Foi liberado, recentemente, um estudo que contabiliza o prejuízo advindo do efeito estufa e traz a seguinte conclusão: os gastos para reduzir o aquecimento global são inferiores aos prejuízos previstos à economia mundial com a alteração do clima.
De acordo com Nicholas Stern – autor do estudo e ex-economista-chefe do Banco Mundial – caso não sejam feitas mudanças no ritmo de crescimento global, extremamente dependente dos combustíveis fósseis, “o total dos custos e riscos das alterações climáticas será equivalente à perda anual de, no mínimo, 5% do PIB global, agora e para sempre”.
Se todos os riscos e impactos forem contabilizados, a perda pode chegar a 20% ou mais do PIB. Enquanto isso, se medidas forem tomadas para controlar a emissão dos gases do efeito estufa, estima-se um custo de 1% do PIB mundial.
O Brasil, classificado como um dos mais poluentes em decorrência dos desmatamentos e queimadas, deve incentivar o uso de combustíveis renováveis (álcool e biodiesel), combater o desmatamento, implementar Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), etc.
As medidas tomadas nos próximos 10 a 20 anos terão efeito apenas na segunda metade deste século e no próximo. Ou seja, é preciso conscientizar as populações e o governo com certa urgência. (LMA)
De acordo com Nicholas Stern – autor do estudo e ex-economista-chefe do Banco Mundial – caso não sejam feitas mudanças no ritmo de crescimento global, extremamente dependente dos combustíveis fósseis, “o total dos custos e riscos das alterações climáticas será equivalente à perda anual de, no mínimo, 5% do PIB global, agora e para sempre”.
Se todos os riscos e impactos forem contabilizados, a perda pode chegar a 20% ou mais do PIB. Enquanto isso, se medidas forem tomadas para controlar a emissão dos gases do efeito estufa, estima-se um custo de 1% do PIB mundial.
O Brasil, classificado como um dos mais poluentes em decorrência dos desmatamentos e queimadas, deve incentivar o uso de combustíveis renováveis (álcool e biodiesel), combater o desmatamento, implementar Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), etc.
As medidas tomadas nos próximos 10 a 20 anos terão efeito apenas na segunda metade deste século e no próximo. Ou seja, é preciso conscientizar as populações e o governo com certa urgência. (LMA)