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Que pancada! Queda de mais de 1 real no Indicador Esalq BMF. Ninguém esperava por tanto.
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 24 de outubro de 2006 -12h45
Hoje (23/10) levei um susto com o indicador Esalq BMF. Uma queda de R$ 1,05 é rara e indica um movimento forte de vendas abaixo dos níveis anteriores. Confesso que aqui na ASSOCON não estávamos vendo essa corrida às vendas. Mas o indicador pegou e isto vale muito, pelo menos na BMF.
Além da queda no indicador a escala subiu um dia, indicando que a maioria dos frigoríficos já fechou a semana e esta comprando para depois do feriado do dia 1/nov. Agora não são apenas os grandes frigoríficos que compraram muito boi “a termo”, tem bem mais gente se escalando em SP.
A pesquisa da ESALQ foi clara. O mercado está mais escalado e comprou boi em níveis mais baixos. O boi hoje é 61 reais para descontar em SP.
Por outro lado tem um consenso se formando no mercado. Muita gente parece não acreditar que a oferta é sustentada, que vamos ter muitos bois até o final do ano, que vamos ter muitos bois e chegar com tranqüilidade ao início da safra. Como vai ser o mês o de novembro ? Esta é a questão.
Que ocorreu e está ocorrendo uma concentrada oferta de bois de confinamento nestes dias não se tem mais dúvidas. Cumprindo compromissos “a termo” ou pressionados pela chuva e pela queda brutal da BMF os confinadores lotaram escalas estes dias em SP.
Seguramente os 3 fatores citados não aumentaram o peso dos bois ou o número de bois gordos. O que estava fechado esta ai, não tem mais nem menos. Nosso levantamento da semana passada é muito claro: a boiada confinada não estava represada, 2/3 já foi para o abate e o resto vai para o abate este mês de novembro e no início de dezembro.
Por aqui continuamos acreditando que não vamos ter muitos bois para abate em novembro. Boiada terminada a pasto antes do Natal só se o bom velhinho resolver chegar antes este ano. O gado de confinamento foi escalado as pressas nestes dias, o que sobrar vai segurar o abate de novembro inteiro? Se a chuva parar… novembro esquenta de novo.
Sempre é bom lembrar. Chova ou faça sol, boi terminado vai para a escala, boi leve fica no cocho.
Forte abraço a todos, FD.
Fonte: Dias, Fábio. Blog Assocon. 23 de outubro de 2006.
Além da queda no indicador a escala subiu um dia, indicando que a maioria dos frigoríficos já fechou a semana e esta comprando para depois do feriado do dia 1/nov. Agora não são apenas os grandes frigoríficos que compraram muito boi “a termo”, tem bem mais gente se escalando em SP.
A pesquisa da ESALQ foi clara. O mercado está mais escalado e comprou boi em níveis mais baixos. O boi hoje é 61 reais para descontar em SP.
Por outro lado tem um consenso se formando no mercado. Muita gente parece não acreditar que a oferta é sustentada, que vamos ter muitos bois até o final do ano, que vamos ter muitos bois e chegar com tranqüilidade ao início da safra. Como vai ser o mês o de novembro ? Esta é a questão.
Que ocorreu e está ocorrendo uma concentrada oferta de bois de confinamento nestes dias não se tem mais dúvidas. Cumprindo compromissos “a termo” ou pressionados pela chuva e pela queda brutal da BMF os confinadores lotaram escalas estes dias em SP.
Seguramente os 3 fatores citados não aumentaram o peso dos bois ou o número de bois gordos. O que estava fechado esta ai, não tem mais nem menos. Nosso levantamento da semana passada é muito claro: a boiada confinada não estava represada, 2/3 já foi para o abate e o resto vai para o abate este mês de novembro e no início de dezembro.
Por aqui continuamos acreditando que não vamos ter muitos bois para abate em novembro. Boiada terminada a pasto antes do Natal só se o bom velhinho resolver chegar antes este ano. O gado de confinamento foi escalado as pressas nestes dias, o que sobrar vai segurar o abate de novembro inteiro? Se a chuva parar… novembro esquenta de novo.
Sempre é bom lembrar. Chova ou faça sol, boi terminado vai para a escala, boi leve fica no cocho.
Forte abraço a todos, FD.
Fonte: Dias, Fábio. Blog Assocon. 23 de outubro de 2006.