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CTNBio analisa 6 transgênicos

por Fabio Lucheta Isaac
Quarta-feira, 18 de outubro de 2006 -12h47
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) deve analisar hoje, 18 de outubro, seis pedidos para liberação comercial de milho e algodão transgênicos. O resultado pode sair entre hoje e amanhã, último dia da reunião. Caso seja aprovado, terá de passar pelo chamado “Conselhão” (Conselho Nacional de Biossegurança), formado por 11 ministros, em que serão avaliadas as vantagens econômicas e sociais.

Os produtores pedem as liberações alegando que o uso de sementes transgênicas reduzirá os custos de produção no campo.

Entre os processos, está o que analisa o pedido da Bayer Seeds para liberação comercial de milho tolerante ao glufosinato de amônio. A empresa aguarda a resposta há quase oito anos. O pedido da Syngenta é para uma nova variedade de milho resistente a insetos. A Bayer CropScience tem dois pedidos na fila, um para liberação comercial de milho tolerante ao glufosinato de amônio e outra para liberação comercial de algodão tolerante ao mesmo glufosinato. A Monsanto depositou dois pedidos de liberação: milho resistente a insetos da ordem Lepidoptera (Milho Guardian) e algodão tolerante ao glifosato (Algodão Roundup Ready).

Hoje, dois produtos geneticamente modificados são permitidos no País. A soja e uma espécie de algodão transgênico - cuja autorização foi dada no ano passado. E é justamente o algodão geneticamente modificado o alvo de maior pressão de produtores. Apesar de a autorização já ter sido liberada, há um caminho longo a percorrer. Só na próxima safra é que produtores poderão usar sementes transgênicas. Isso, legalmente. Hoje, um número significativo de plantadores de algodão usa sementes pirateadas. Sobretudo transgênicas.

Fonte: O Estado de São Paulo, Fabíola Salvador; Lígia Formenti. 18 de outubro de 2006.