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Porto de Santos mais eficiente
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 5 de setembro de 2006 -12h56
A informatização dos procedimentos da Receita Federal e a maior integração com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) devem acelerar o processo de liberação de produtos no Porto de Santos, segundo notícia veiculada no Valor Econômico.
A expectativa é de que o prazo se reduza para metade, sendo que hoje leva cerca de 15 horas para liberar cargas no porto.
A situação crítica em que se encontro a infra-estrutura portuária brasileira é visível. Em alguns casos, a falta de armazéns para armazenar grãos dificulta o carregamento dos navios.
Em outros portos a situação é semelhante. No Porto de Paranaguá, a fila de caminhões (que se estende por alguns quilômetros) esperando para descarregar é rotina na época de safra.
A possibilidade de ocorrência de um apagão logístico não é novidade. Nos últimos anos, diante de fatores desfavoráveis, a safra de grãos não cresceu tudo que podia. Caso o volume produzido fosse recorde, o sistema portuário, provavelmente, iria entrar em colapso.
Outros setores da logística precisam de investimentos também, para que esse apagão não ocorra. A recuperação das estradas e rodovias é necessária, mas deveria existir um incentivo para alternativas como as ferrovias e hidrovias, que apresentam custos menores e menores gastos com manutenção. (LMA)
A expectativa é de que o prazo se reduza para metade, sendo que hoje leva cerca de 15 horas para liberar cargas no porto.
A situação crítica em que se encontro a infra-estrutura portuária brasileira é visível. Em alguns casos, a falta de armazéns para armazenar grãos dificulta o carregamento dos navios.
Em outros portos a situação é semelhante. No Porto de Paranaguá, a fila de caminhões (que se estende por alguns quilômetros) esperando para descarregar é rotina na época de safra.
A possibilidade de ocorrência de um apagão logístico não é novidade. Nos últimos anos, diante de fatores desfavoráveis, a safra de grãos não cresceu tudo que podia. Caso o volume produzido fosse recorde, o sistema portuário, provavelmente, iria entrar em colapso.
Outros setores da logística precisam de investimentos também, para que esse apagão não ocorra. A recuperação das estradas e rodovias é necessária, mas deveria existir um incentivo para alternativas como as ferrovias e hidrovias, que apresentam custos menores e menores gastos com manutenção. (LMA)