Fontes de energia renovável, pecuária e ciência

O preço do barril de petróleo está pela hora da morte e não para de subir. Ruim para países como o Brasil que são compradores desse combustível fóssil.

Ruim por um lado e bom pelo outro.

A elevação da cotação do petróleo permite pensar em alternativas, até então anti-econômicas, como o biodiesel.

A produção de álcool carburante, anidro ou hidratado é uma realidade, mas demorou um bocado de tempo para se consolidar. O mesmo deve acontecer com o biodiesel. Ainda vamos ter que esperar alguns anos para o seu pleno uso.

Tomara que em mais esse projeto de uso de biomassa o Brasil seja pioneiro, como no caso do álcool. E porque?

Por que, dessa forma os investimentos em pesquisa agronômica e a existência dos institutos de pesquisas e universidades não sejam esquecidos e relegados a uma posição secundária pelos governos brasileiros.

A pesquisa, no que diz respeito à agricultura brasileira tem se antecipado ao mercado. Os nossos cientistas têm tido uma visão de futuro fenomenal. O conhecimento brasileiro nessa área é reconhecido e as soluções apresentadas, quando não contaminadas por interesses alienígenas, são inteligentes, práticas e viáveis.

Não existe agronegócio sem a ciência aplicada. O Brasil é exemplo disso. Certamente no que diz respeito às fontes alternativas de energia captando a energia solar, a pesquisa brasileira deverá liderar e, consolidando-se o biodiesel, a pecuária brasileira, à reboque, dará um salto de produtividade e qualidade.

Os derivados da produção de grãos utilizados na extração de óleo vegetal, como tortas e farelos, alimentarão o rebanho nacional que por sua vez permitirá à população brasileira e mundial ter acesso a um dos alimentos mais nobres cultivados pelo homem, que é a carne bovina.

Esse conjunto virtuoso composto pelas necessidades humanas, mercado, ciência, tecnologia e agronegócio têm a cara do talento brasileiro. Assim como o futebol e a música. (AT)