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Abertura do mercado chinês anima criadores de suínos de SC

Terça-feira, 7 de fevereiro de 2012 -09h28
Os frigoríficos brasileiros autorizados a exportar carne suína para a China começam a fazer os embarques com regularidade. Por enquanto, o volume ainda é pequeno. Boa parte da cadeia produtiva do oeste de Santa Catarina está envolvida nas vendas para o mercado chinês.

O estado é o maior produtor e exportador de carne suína do país. Por um longo período, o setor vive uma instabilidade no mercado. A baixa remuneração e os altos custos levaram muitos produtores a abandonar a atividade.

A abertura do mercado chinês anima os criadores e a indústria. Nesta primeira etapa, 35 propriedades foram certificadas para produzir exclusivamente para a China. Os produtores foram treinados pela indústria que controla e fiscaliza todo processo.

A indústria também preciso se readequar para receber a aprovação do mercado chinês. Nos dias de abate, que acontecem duas vezes por mês, a unidade trabalha somente com os produtos que vão para a China. A carcaça do animal recebe uma etiqueta de identificação para dar sequência ao processo de rastreabilidade, principal exigência dos chineses.

“A gente consegue através das cargas comprovar toda a rastreabilidade em toda cadeia até chegar ao produto embalado”, diz Antônio Wanzuit, gerente do frigorífico.

No mês de janeiro a produção chegou a 142 toneladas. No processo há também a fiscalização no serviço de inspeção federal do Ministério da Agricultura. A unidade de Chapecó, aprovada pela China, exporta 31% da produção. O maior volume vai para a Ucrânia; mas com a entrada da China a uma nova perspectiva, já que o mercado é considerado promissor.

Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 6 de fevereiro de 2012.