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Novo regime não prejudicará o Brasil

Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012 -09h24
O governo argentino garantiu ontem que o novo regime de importação, em vigor desde o dia 1º, não prejudicará a indústria brasileira. A saída para manter o comércio bilateral, em um ano de crise internacional e crescimento econômico menor na região, seria aumentar, tanto as compras brasileiras de produtos argentinos, como as importações argentinas de bens e serviços brasileiros.

O assunto foi um dos temas de uma reunião de duas horas, hoje, do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, com a equipe econômica argentina. Participaram do encontro os ministros da Economia, Hernando Lorenzino, e da Indústria e Comércio, Debora Giorgi, além dos secretários de Comércio Exterior, Beatriz Paglieri, e do Comércio Interior, Guillermo Moreno.

Pelas novas normas, os importadores argentinos têm que pedir autorização prévia, antes de comprar no exterior, tanto a AFIP (Receita Federal local) como a Guillermo Moreno, autoridade que tem a palavra final. O governo tem até treze dias úteis para responder a cada pedido.

A medida foi implementada às pressas porque a Argentina tem um problema de caixa e precisa manter um superávit na balança comercial de pelo menos US$10 bilhões. Com a crise internacional, fica mais difícil exportar e todos querem colocar seus produtos no mercado. Daí a necessidade do governo argentino de contar com um sistema ágil para controlar as importações.

"Este ano a Argentina terá que importar US$7 bilhões de energia elétrica - mais que o triplo do que importou em 2011", disse à Agência Brasil o economista Marcelo Elisondo, diretor da consultora DNI.

Fonte: Diário de Cuiabá. Pela Redação. 2 de fevereiro de 2012.