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Para evitar aftosa, fronteira terá Forças Armadas por mais 30 dias

Quinta-feira, 10 de novembro de 2011 -09h22
As Forças Armados vão permanecer, por mais 30 dias, na região de fronteira para evitar que o foco de febre detectado no Paraguai atinja os rebanhos bovinos de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Foi o que anunciou o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

O pedido para a permanência das Forças Armadas foi feito pelo secretário-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, que responde pela pasta durante a licença do ministro Mendes Ribeiro Filho para tratar de um tumor no cérebro, e aprovado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.

O apoio dos militares logo após o governo do Paraguai notificou a existência de um foco da doença, em 19 de outubro. O Mapa divulgou que, desde então, foram gastos R$3,8 milhões na operação militar em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

Conforme o Ministério divulgou, só com diárias de fiscais federais agropecuários, técnicos e policiais militares que estão atuando nos quatro estados foram aplicados mais R$450 mil.

A permanência dos militares coincide com a campanha de vacinação contra a aftosa que, em Mato Grosso do Sul, pretende imunizar 22 milhões de cabeças de gado, de todas as idades.

Dezenove começaram a campanha em novembro, para vacinar 160 milhões de animais. A meta do governo é tornar todo o território nacional livre de aftosa com vacinação até 2013.

Fonte: Campo Grande News. Por Marta Ferreira. 9 de novembro de 2011.