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Japão voltará a comprar carne bovina dos EUA em julho
por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 22 de junho de 2006 -12h37
Seis meses após voltar a embargar a carne bovina dos EUA, em função de desconfianças quanto à eficácia das medidas de segurança sanitária, adotadas pelos norte-americanos, o Japão retomará as compras.
O Japão enviará neste sábado, 3 equipes para inspecionar 35 unidades de abate dos EUA. Assim, espera-se que as exportações sejam retomadas a partir de julho.
O Japão é o terceiro maior importador de carne bovina do mundo, atrás apenas do próprio Estados Unidos e da Rússia. Era, até 2003 (antes do caso de vaca louca nos EUA), o maior cliente norte-americano, adquirindo US$1,40 bilhão em carne bovina.
Os EUA não atendem os mesmos mercados que o Brasil. São (ou melhor, eram) fortes principalmente na Ásia, onde a carne tupiniquim, principalmente a in natura, tem pouco acesso. Mas se a saída deles do mercado, em 2004, beneficiou indiretamente as exportações brasileiras, a volta pode ter o efeito contrário.
A retomada das exportações norte-americanas pode, ao menos, inibir o movimento de alta dos preços internacionais da carne bovina. Vale lembrar que, em 2003, os EUA exportavam mais de 1 milhão de toneladas equivalente carcaça de carne bovina, disputando com Brasil e Austrália o posto de maior exportador do mundo. (FTR)
O Japão enviará neste sábado, 3 equipes para inspecionar 35 unidades de abate dos EUA. Assim, espera-se que as exportações sejam retomadas a partir de julho.
O Japão é o terceiro maior importador de carne bovina do mundo, atrás apenas do próprio Estados Unidos e da Rússia. Era, até 2003 (antes do caso de vaca louca nos EUA), o maior cliente norte-americano, adquirindo US$1,40 bilhão em carne bovina.
Os EUA não atendem os mesmos mercados que o Brasil. São (ou melhor, eram) fortes principalmente na Ásia, onde a carne tupiniquim, principalmente a in natura, tem pouco acesso. Mas se a saída deles do mercado, em 2004, beneficiou indiretamente as exportações brasileiras, a volta pode ter o efeito contrário.
A retomada das exportações norte-americanas pode, ao menos, inibir o movimento de alta dos preços internacionais da carne bovina. Vale lembrar que, em 2003, os EUA exportavam mais de 1 milhão de toneladas equivalente carcaça de carne bovina, disputando com Brasil e Austrália o posto de maior exportador do mundo. (FTR)