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Resultados melhores, mas ainda não são animadores

por Rafael Ribeiro
Terça-feira, 3 de maio de 2011 -16h09
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial brasileira de lácteos fechou com déficit de US$24,6 milhões em março.

No mês anterior esse déficit tinha sido de US$44,0 milhões e em março do ano passado foi de US$4,8 milhões.

Ou seja, o saldo negativo em março deste ano foi cinco vezes maior que o verificado no mesmo mês de 2010.

Apesar da redução nas importações, o volume exportado está abaixo da média dos últimos anos.

O faturamento com as exportações esse mês foi de US$8,03 milhões, 60,8% mais em relação ao mês anterior.

Já as importações tiveram uma queda de 33,44%, passando de US$49,02 milhões para US$32,63 milhões.

O déficit acumulado em 2011 supera os US$138 milhões.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Os principais produtos importados pelo Brasil em março foram o leite em pó e os queijos, correspondendo a 68,0% e 24,5% das compras totais, respectivamente.

Boa parte teve como origem a Argentina. Foram US$13,1 milhões em leite em pó (71,8% do total) e US$6,10 milhões em queijos (62,3% do total).

Já o principal comprador dos lácteos brasileiro foi a Angola.

O país africano comprou US$1,6 milhão em leite em pó (32,0% do total) e US$600 mil em queijos (36,60% do total).

Entretanto, o país que importa a maior variedade de lácteos brasileiros é a Bolívia. Foram 15 tipos entre leite e derivados.

Em faturamento, no entanto, a participação do país na balança brasileira é pequena. A receita com as vendas para este país em março foi de US$159,0 mil (menos de 2% do faturamento total).