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Demanda por lácteos deve melhorar daqui em diante

por Pamela Alves
Quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 -15h29
Mais um mês de preços estáveis para o mercado atacadista de produtos lácteos, reflexo da demanda que ensaia uma reação.

No geral, o mercado trabalha sem reajustes desde novembro do ano passado. Em fevereiro, apesar de ligeira melhora no consumo, o carnaval ajudou a desacelerar as negociações.

O achocolatado de 200ml, cotado, em média, em R$0,68, foi o item que sofreu a maior redução de preço dentre os produtos pesquisados. Houve redução de 8,53% no preço, em comparação com janeiro último.

O preço do leite longa vida caiu 0,23%, sendo cotado em R$1,68/l. Comportamento distinto do produto no varejo, onde houve alta de 0,33% no preço. O litro custa, em média, R$2,24 em São Paulo.

O leite em pó de 25kg sofreu reajuste de 2,39%. O produto está cotado em R$262,25, em média.

Assim como o leite em pó, os demais itens que sofreram reajuste no atacado foram o leite tipo C pasteurizado, a manteiga, a ricota, a bebida láctea, o requeijão, o creme de leite e o leite condensado.

Os queijos tiveram alta de 0,16% em fevereiro. O queijo gorgonzola puxou o aumento, sendo vendido por R$22,55, em média. O valor é 3,13% maior que o registrado em janeiro.

A mesmo situação foi verificada para a categoria no varejo. O queijo gorgonzola está cotado, em média, em R$41,24 nos supermercados paulistas, 4,05% mais caro que em janeiro.

Ainda no varejo, dos itens pesquisados, o leite pasteurizado, o iogurte natural, a coalhada, o requeijão e os queijos muçarela e provolone apresentaram redução nos preços.

A volta às aulas e o fim efetivo das festas podem ser fatores que, em curto prazo, impulsionarão a demanda por produtos lácteos.

Possíveis reajustes serão regulados pelo consumo, visto que a disponibilidade de matéria prima ainda é alta.