O movimento de baixa no mercado de leite perdeu força no pagamento de setembro. A média nacional ficou praticamente estável, com altas para os produtores no Sudeste e Nordeste.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o produtor recebeu, em média, R$0,797 por litro de leite.
Além da queda da captação nessas regiões, a elevação dos preços dos produtos lácteos, em função da redução dos estoques e da reação nas vendas, deu sustentação às cotações.
Em curto prazo, o cenário é de mercado mais firme. Para o pagamento de outubro (produção de setembro), 44% das indústrias pesquisadas acreditam em alta de preços e 55% acreditam em manutenção.
No atacado e varejo foram verificados aumentos de preços dos lácteos na primeira e segunda quinzena de setembro, depois de um longo período de mercado de lado.
A previsão para a primeira metade de outubro é de alta, em especial para os leites fluidos, queijos e manteiga.
A alta de preços no mercado spot mostra a maior concorrência em São Paulo e Minas Gerais.