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Está aberta a estação leiteira na Nova Zelândia
por Alex Santos Lopes da Silva
Quinta-feira, 29 de setembro de 2011 -17h28
A estação leiteira na Nova Zelândia, ao contrário do ano passado, começou à todo vapor. A produção está 33,0% maior em relação ao mesmo período de 2010.
O incremento no começo da estação não quer dizer que a produção continuará nesse ritmo até o final.
Os preços dos produtos lácteos em queda no mercado internacional, em especial o leite em pó, é um fator que pode interferir nos investimentos neozelandeses.
Além disso, é preciso analisar a demanda, principalmente asiática, pelos produtos lácteos argentinos, australianos e neozelandeses.
A China é o carro chefe quando se fala em importação de lácteos da Nova Zelândia.
“Os chineses explorarão o corte de tarifas às importações dos produtos neozelandeses...”
Os chineses explorarão o corte de tarifas às importações dos produtos neozelandeses, maior exportador mundial, a partir de 1º de janeiro de 2012, estendendo para quase todos os produtos, incluindo fórmulas infantis e iogurte.
LEILÕES DA FONTERRA
Os preços dos lácteos no leilão da Fonterra registraram quedas recentemente.
Os atuais movimentos estão relacionados mais às mudanças na oferta sazonal.
O verdadeiro teste será quando os volumes do hemisfério sul chegarem ao mercado e, potencialmente, o excedente de exportação aumente devido à demanda doméstica mais fraca na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos.
O leilão de produtos lácteos operado pela plataforma Global Dairy Trade atingiu o valor mais baixo em mais de um ano, devido principalmente aos declínios nos preços do leite em pó.
O preço médio dos produtos e contratos foi de US$3.499 por tonelada em setembro. Uma redução de 2,1% sobre o valor anterior.
Apesar da queda nos valores médios, o leite em pó integral (WMP) subiu 1,1% atingindo US$3.345 por tonelada, ficando acima do leite em pó desnatado (SMP), que caiu 6,2%, cotado em US$3.230 por tonelada.
A Fonterra confirmou que não teve mudança na previsão de pagamento do leite para 2011/12.
Isto significa um preço ao redor de US$5,65 por quilo de sólidos e previsão de lucro a ser distribuído de US$0,335 a US$0,419 por ação.
Considerando o teor de sólidos de 8,4% (gordura + proteína), isso equivale a um valor de US$0,50 a US$0,51 por litro de leite.
Esse valor está abaixo do valor da campanha 2010/2011, cujo preço final ficou entre US$0,56 e US$0,57 por litro.
AÇÕES DA FONTERRA NO MUNDO
Com a melhoria da renda nos países em desenvolvimento, há um aumento crescente da demanda por produtos lácteos nos países latino-americanos.
Segundo o diretor da Fonterra, o incremento deve ser da ordem de 18 milhões de toneladas até 2019.
Pensando nesse crescente mercado, a Fonterra poderá fazer empréstimos em moedas locais para financiar sua expansão na América Latina.
A Cooperativa, responsável por 30-40% do comércio mundial de produtos lácteos, emitiu US$245,36 milhões em títulos em junho para pagar sua expansão na China.
Para evitar tarifas de importação no mercado europeu, a Fonterra formou uma joint venture que obterá soro de leite líquido da maior cooperativa pertencente a produtores do Reino Unido, a First Milk, que atualmente seca o soro de leite líquido que produz como subproduto da fabricação de queijos e vende como commodity.
Usando a tecnologia da Fonterra, a empresa concentrará e processará o soro de leite para fazer produtos de maior valor agregado.
*Colaborou João Henrique Buschin - graduando em zootecnia.
O incremento no começo da estação não quer dizer que a produção continuará nesse ritmo até o final.
Os preços dos produtos lácteos em queda no mercado internacional, em especial o leite em pó, é um fator que pode interferir nos investimentos neozelandeses.
Além disso, é preciso analisar a demanda, principalmente asiática, pelos produtos lácteos argentinos, australianos e neozelandeses.
A China é o carro chefe quando se fala em importação de lácteos da Nova Zelândia.
“Os chineses explorarão o corte de tarifas às importações dos produtos neozelandeses...”
Os chineses explorarão o corte de tarifas às importações dos produtos neozelandeses, maior exportador mundial, a partir de 1º de janeiro de 2012, estendendo para quase todos os produtos, incluindo fórmulas infantis e iogurte.
LEILÕES DA FONTERRA
Os preços dos lácteos no leilão da Fonterra registraram quedas recentemente.
Os atuais movimentos estão relacionados mais às mudanças na oferta sazonal.
O verdadeiro teste será quando os volumes do hemisfério sul chegarem ao mercado e, potencialmente, o excedente de exportação aumente devido à demanda doméstica mais fraca na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos.
O leilão de produtos lácteos operado pela plataforma Global Dairy Trade atingiu o valor mais baixo em mais de um ano, devido principalmente aos declínios nos preços do leite em pó.
O preço médio dos produtos e contratos foi de US$3.499 por tonelada em setembro. Uma redução de 2,1% sobre o valor anterior.
Apesar da queda nos valores médios, o leite em pó integral (WMP) subiu 1,1% atingindo US$3.345 por tonelada, ficando acima do leite em pó desnatado (SMP), que caiu 6,2%, cotado em US$3.230 por tonelada.
A Fonterra confirmou que não teve mudança na previsão de pagamento do leite para 2011/12.
Isto significa um preço ao redor de US$5,65 por quilo de sólidos e previsão de lucro a ser distribuído de US$0,335 a US$0,419 por ação.
Considerando o teor de sólidos de 8,4% (gordura + proteína), isso equivale a um valor de US$0,50 a US$0,51 por litro de leite.
Esse valor está abaixo do valor da campanha 2010/2011, cujo preço final ficou entre US$0,56 e US$0,57 por litro.
AÇÕES DA FONTERRA NO MUNDO
Com a melhoria da renda nos países em desenvolvimento, há um aumento crescente da demanda por produtos lácteos nos países latino-americanos.
Segundo o diretor da Fonterra, o incremento deve ser da ordem de 18 milhões de toneladas até 2019.
Pensando nesse crescente mercado, a Fonterra poderá fazer empréstimos em moedas locais para financiar sua expansão na América Latina.
A Cooperativa, responsável por 30-40% do comércio mundial de produtos lácteos, emitiu US$245,36 milhões em títulos em junho para pagar sua expansão na China.
Para evitar tarifas de importação no mercado europeu, a Fonterra formou uma joint venture que obterá soro de leite líquido da maior cooperativa pertencente a produtores do Reino Unido, a First Milk, que atualmente seca o soro de leite líquido que produz como subproduto da fabricação de queijos e vende como commodity.
Usando a tecnologia da Fonterra, a empresa concentrará e processará o soro de leite para fazer produtos de maior valor agregado.
*Colaborou João Henrique Buschin - graduando em zootecnia.