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De olho no varejo...
por Rafael Ribeiro
Sexta-feira, 24 de junho de 2011 -13h50
O preço dos lácteos no atacado, considerando a média de todos os produtos pesquisados, ficou praticamente estável em junho na comparação com maio.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o aumento foi de 0,3% no período.
Os queijos, cuja demanda está boa, ficaram mais caros. (Figura 1).
Já os preços do leite longa vida e pasteurizado tiveram ligeiro recuo. Isto é reflexo da queda de preço do leite UHT na ponta final da cadeia devido à menor demanda.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço em São Paulo passou de R$2,34/litro em maio para R$2,23/litro em junho. Uma queda de 4,7% (figura 2). O consumo foi afetado pela alta de preços.
Final
A demanda por lácteos no varejo, em especial os leites fluídos, foi afetada pela alta de preços. Este fato pode, em curto prazo, esfriar o mercado do leite, que tem se mostrado firme desde o começo do ano. De olho também nas importações.
Para o produtor, no pagamento de julho, a expectativa é de mercado firme, mas o ritmo de alta será menor no Centro-Oeste e Sudeste, podendo se estabilizar no Sul devido à retomada de produção em função das pastagens de inverno.
Nas demais bacias, é preciso considerar que a elevação do custo da dieta pode diminuir os investimentos em alimentação, fato que teria reflexo na oferta de leite nesta entressafra.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o aumento foi de 0,3% no período.
Os queijos, cuja demanda está boa, ficaram mais caros. (Figura 1).
Já os preços do leite longa vida e pasteurizado tiveram ligeiro recuo. Isto é reflexo da queda de preço do leite UHT na ponta final da cadeia devido à menor demanda.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço em São Paulo passou de R$2,34/litro em maio para R$2,23/litro em junho. Uma queda de 4,7% (figura 2). O consumo foi afetado pela alta de preços.
Final
A demanda por lácteos no varejo, em especial os leites fluídos, foi afetada pela alta de preços. Este fato pode, em curto prazo, esfriar o mercado do leite, que tem se mostrado firme desde o começo do ano. De olho também nas importações.
Para o produtor, no pagamento de julho, a expectativa é de mercado firme, mas o ritmo de alta será menor no Centro-Oeste e Sudeste, podendo se estabilizar no Sul devido à retomada de produção em função das pastagens de inverno.
Nas demais bacias, é preciso considerar que a elevação do custo da dieta pode diminuir os investimentos em alimentação, fato que teria reflexo na oferta de leite nesta entressafra.