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Participação do couro na receita do frigorífico

por Hyberville Neto
Quinta-feira, 20 de maio de 2010 -15h40
O mercado do couro verde está estável. No Brasil Central o derivado é negociado por R$1,30/kg.

As vendas para o mercado externo seguem em ritmo bom.

Com a valorização do couro verde no Brasil Central ocorrida no segundo semestre de 2009 (189% de julho a dezembro), o derivado aumentou sua participação na receita do frigorífico.

Com a venda de uma pele de 44kg, o frigorífico obtém receita de R$57,20. Isto representa, hoje, 4,4% do que foi pago por um animal de 16,5@ em São Paulo, por exemplo.

Há um ano, com o couro desvalorizado, essa receita era de R$24,20, deflacionados, por uma pele de mesmo peso. Este valor representava 1,8% da receita, ou 60% menos que hoje.

Com certeza, houve melhora. Mas voltando mais um ano, em 2008, vê-se também que esta relação já esteve melhor.

Em maio de 2008, a venda de uma pele de 44kg gerava receita de R$82,70, deflacionados. A venda do couro verde em maio de 2008 cobria 6% do custo com a matéria prima, o boi.

Veja na figura 1 a variação da participação da receita com a venda de uma pele de 44kg sobre o preço de um boi de 16,5@, em São Paulo.



SEBO

O sebo no Brasil Central está cotado em R$1,28/kg há três semanas.

O frio diminui a demanda por produtos de limpeza. Com isso, as indústrias deste segmento encontram dificuldades de escoar a produção.

No setor de biodiesel, os preços da soja competem com a matéria prima.