www.scotconsultoria.com.br
Não sobe!
Quinta-feira, 18 de junho de 2009 -17h22
O couro verde de primeira linha, no Brasil Central, é negociado entre R$0,35/kg e R$0,50/kg, em função de volume e qualidade. Consideramos que o preço-referência é R$0,45/kg.
A pressão é de baixa, em função do fraco desempenho das vendas de couro curtido (agora sob efeito adicional da proximidade do período de férias na Europa) e da valorização do real.
Na outra ponta, os frigoríficos resistem em ceder novos recuos, já que está tendo início a entressafra do boi e a tendência é que eles passem a lidar com aumentos no preço da matéria-prima.
Para os próximos dias a única certeza é que o couro verde não sobe.
DESEMPENHO PÍFIO
Temos reportado neste espaço, ao longo das últimas edições, o fraco desempenho das vendas externas de couro. Essa análise é especialmente importante, pois, ao contrário do que acontece com a carne bovina, a cadeia produtiva do couro é altamente dependente do mercado internacional. Mais de 70% da produção brasileira é negociada fora do País.
A crise que a cadeia enfrenta hoje é resultado direto do pífio desempenho das vendas externas em 2009. Veja as figuras.
Em síntese, esse é um dos piores começos de ano que os curtumes brasileiros já enfrentaram. Além da queda do volume exportado, os preços literalmente despencaram, levando o faturamento total dos primeiros cinco meses de 2009 a menos da metade do que foi registrado no mesmo período do ano passado.
A melhoria dos resultados está na dependência da recuperação das vendas dos setores automotivo e moveleiro, em nível mundial.
A pressão é de baixa, em função do fraco desempenho das vendas de couro curtido (agora sob efeito adicional da proximidade do período de férias na Europa) e da valorização do real.
Na outra ponta, os frigoríficos resistem em ceder novos recuos, já que está tendo início a entressafra do boi e a tendência é que eles passem a lidar com aumentos no preço da matéria-prima.
Para os próximos dias a única certeza é que o couro verde não sobe.
DESEMPENHO PÍFIO
Temos reportado neste espaço, ao longo das últimas edições, o fraco desempenho das vendas externas de couro. Essa análise é especialmente importante, pois, ao contrário do que acontece com a carne bovina, a cadeia produtiva do couro é altamente dependente do mercado internacional. Mais de 70% da produção brasileira é negociada fora do País.
A crise que a cadeia enfrenta hoje é resultado direto do pífio desempenho das vendas externas em 2009. Veja as figuras.
Em síntese, esse é um dos piores começos de ano que os curtumes brasileiros já enfrentaram. Além da queda do volume exportado, os preços literalmente despencaram, levando o faturamento total dos primeiros cinco meses de 2009 a menos da metade do que foi registrado no mesmo período do ano passado.
A melhoria dos resultados está na dependência da recuperação das vendas dos setores automotivo e moveleiro, em nível mundial.