Mercado em alta.
Os efeitos do consumo de carne bovina lento, típico de janeiro, não foram sentidos pelo mercado.
Primeiro porque parte dos pecuaristas ainda não voltou ao mercado, restringindo a oferta, que já era curta. Além disso, o confinamento chegou ao final e, em muitas regiões do Brasil, ainda não choveu.
Grande parte de Mato Grosso, Norte de Minas Gerais e do Tocantins, por exemplo, sofrem com a seca e, consequentemente, com a falta de capim e de bois terminados.
Já em São Paulo e no Paraná, apesar das chuvas terem ocorrido, sem muitos produtores dispostos a negociar, por enquanto, tem sido necessário os compradores buscarem animais em outras praças, inclusive em Mato Grosso, aumentando a pressão de compra no estado.
Todos estes fatores somados criam “uma rede” de valorizações em todo país.
Foram nove as praças com alta e, onde os preços não subiram, não é incomum ocorrer pagamentos acima da referência.
A carne bovina está estável. A falta de oferta de boiadas regulou o mercado, pouco movimentado.