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Mercado de reposição

por Maria Gabriela Tonini
Quinta-feira, 23 de novembro de 2006 -20h00
  • Os pecuaristas repõem os plantéis aos poucos, assim que encontram animais com preços “atrativos” e de qualidade adequada.

  • Quem vendeu o boi gordo no período de alta e ainda não havia reposto, aproveita o momento para realizar a troca e já garantir o próximo ciclo, antes que chegue o final do ano, o balanço para o imposto de renda, as contas... Mas os produtores que venderam (ou estão vendendo) na baixa aguardam para realizar os negócios.

  • É possível que as relações de troca melhorem. A pressão para recuo nos preços é iminente frente à baixa no mercado do boi gordo. Em relação à semana passada, os preços dos animais para reposição caíram, em média, 0,41% em Mato Grosso do Sul, 0,48% em Goiás e 3,21% no Tocantins. Com isso, as relações de troca entre boi gordo e reposição, de maneira geral, tendem a melhorar. A não sei que o boi caia muito mais.

  • A melhoria das relações de troca, se acontecer, pode ser pouco significativa. Em todas as praças a oferta de animais para reposição está enxuta. Gado tem, mas não em volumes expressivos. O cenário pode contribuir para a sustentação das cotações. Vai depender do apetite comprador, da necessidade do caixa de quem vende.

  • As boas chuvas ajudaram na recuperação das pastagens. Mas, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, a estiagem está atrapalhando. Talvez o grosso mesmo da reposição seja deixado para o ano que vem.