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Pequena melhora de oferta nas praças onde existem animais de confinamento

por Equipe Scot Consultoria
Terça-feira, 21 de setembro de 2010 -12h54
Em São Paulo, embora os frigoríficos tenham conseguido comprar um pouco melhor nos últimos dias, os preços seguem inalterados e a referência continua em R$91,00/@, à vista e R$92,00/@, a prazo, ambos livres do funrural.

Além disso, existe relato de empresas pagando até R$2,00/@ a mais nos negócios a prazo, o que mostra que mesmo com os animais de cocho, a oferta não é abundante.

Outro fator que tem ajudado as compras das empresas paulistas são os animais negociados no Mato Grosso do Sul. Devido a essa forte pressão de compra já existem boiadas compradas por R$90,00/@ à vista, livre de imposto, no estado vizinho.

De forma geral, a dificuldade nas compras continua. No Norte do Mato Grosso, com os frigoríficos buscando alongar as escalas de abate, houve alta de R$1,00/@.

Em Redenção – PA, onde boi subiu 6,5% em setembro (maior alta no mês no país), houve reajuste de R$1,00/@ na abertura do mercado desta quarta-feira. No Pará, aliás, todas as regiões apresentaram alta. A falta de animais, somada à demanda para exportação de bovinos vivos, têm puxado os preços para cima.

No mercado atacadista de carne bovina houve queda de preços para o traseiro 1x1 e traseiro casado, além do dianteiro avulso, ponta de agulha (consumo), boi e vaca casados. Com a melhora nas compras de bovinos, houve ligeiro aumento na disponibilidade de carne.