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Em um mês, boi cai 4% no MS

por Equipe Scot Consultoria
Terça-feira, 25 de agosto de 2009 -11h54
O mercado segue lento, mas a pressão de baixa parece ter se dissipado um pouco. Aos poucos os preços em algumas praças vêm se recuperando. Em outras ainda há queda de preços.

Em São Paulo a situação continua a mesma. Grandes frigoríficos forçando preços para baixo por deterem escalas mais confortáveis e pequenos frigoríficos ofertando valores mais altos, dada a necessidade de compra. A oferta segue restrita dentro do Estado e o produtor tem se mostrado bastante insatisfeito com os preços oferecidos.

No Mato Grosso do Sul o boi gordo continua sob pressão. Em um mês, a queda já acumula 4% para todas as praças. A maior pressão agora está focada em Dourados, onde o valor-referência ainda está em R$73,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Entretanto, os pecuaristas contam com uma boa condição de macega trazida pelas chuvas, o que ajuda na adoção da estratégia de vendas compassadas, dando certa sustentação aos preços.

Em Santa Catarina os preços também caíram. Hoje o valor da arroba é de R$80,00, a prazo, para descontar o funrural. Com o início da oferta de animais de pasto e carne proveniente de outros Estados (como RO e AC, por exemplo), o reflexo se mostra no preço do boi gordo.

Na Bahia o mercado também está frouxo. A oferta tem aumentado e os preços sofreram recuo nas duas praças pesquisadas.

No mercado atacadista de São Paulo houve aumento de R$0,10/kg para os cortes de dianteiro, traseiro (casado e avulso) e para a ponta de agulha para consumo. O motivo não é o aumento da demanda, mas a redução da oferta de carne.