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Tem Boi na linha

por Equipe Scot Consultoria
Quarta-feira, 24 de junho de 2009 -12h24
Mercado estável na maior parte do País.

A oferta de boi gordo não está grande, mas outros fatores, principalmente em relação à demanda pela carne, atrapalham a recuperação das cotações do boi e da vaca gorda.

Em São Paulo o boi gordo subiu mais um pouco. Hoje a maior parte dos negócios ocorre a R$82,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Existem ordens de compra mais baixas (R$1,00/@ a menos), mas com pouquíssimos negócios. Existem frigoríficos em São Paulo com um dia de escala, mas na média as programações de abate atendem 3 ou 4 dias.

A oferta no Triângulo Mineiro também diminuiu. As escalas para cerca de 5 dias permitem a manutenção das cotações, mesmo sem grande volume de negócios. Caso as escalas diminuam e a oferta permaneça restrita, é possível esperar por alta nos preços.

O preço do boi gordo caiu novamente em Paragominas, no Pará. Cotado a R$68,00/@, a prazo, livre do funrural, os negócios estão travados.

Já no Norte do Tocantins, depois da queda de 4,3% desde o começo de junho, os preços do boi gordo voltaram a subir, já que ficou difícil de comprar. O gado é negociado por R$69,00/@, a prazo, livre do funrural, com valores até R$1,00/@ mais altos.

No atacado em São Paulo o consumo fraco tirou a sustentação dos preços. Houve queda de R$0,10/kg no traseiro e dianteiro casados, ponta de agulha e vaca casada.