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Sobe de escada e desce de elevador...
por Leandro Bovo
Quinta-feira, 4 de agosto de 2011 -15h52
O fluxo de ofertas no mercado físico ainda está longe de poder ser considerado bom, porém o menor sinal de melhora de oferta, inclusive sem ser suficiente para referendar tentativas de baixa de preços, foi suficiente para provocar uma enorme queda nos mercado futuros. O Índice ESALQ à vista terminou julho cotado em R$102,31/@, ou seja, exatamente os R$100,00/@, à vista, no mercado de São Paulo, já na segunda feira ele teve novamente uma boa alta, subindo R$0,48 a R$102,79/@, porém nem isso foi suficiente para arrefecer a queda do mercado futuro, que vem em baixa desde a última sexta (29/7).
O contrato de outubro, que chegou a fazer máxima no dia 29/8 a R$108,90/@, literalmente desabou, fazendo valer novamente a velha máxima de que o mercado sobe de escada e desce de elevador, e chegando na mínima até o meio dia do pregão de 4/8 a R$102,50/@, devolvendo em apenas 5 pregões toda a alta acumulada desde o dia 20/6, como pode ser observado na figura 1.
Somente o commitments divulgado pela BVM&F às sextas informará exatamente quem atuou na compra e na venda durante esta semana, mas essa forte queda pegou a Pessoa Física com uma enorme posição comprada de 14.396 contratos, ou 71,63% de toda posição comprada da Bolsa, então é possível que esse participante tenha atuado na venda liquidando parte de sua posição e forçando ainda mais a baixa do mercado, como é típico nos movimentos de stops. De qualquer forma, o movimento parece ter exagerado, já que até mesmo o contrato de ago/11 caiu bastante, fazendo mínima a R$101,15/@ ou R$98,82/@, livre, à vista, abaixo, portanto, dos R$100,00/@ em são Paulo, o que ainda não é realidade no estado.
O contrato de outubro, que chegou a fazer máxima no dia 29/8 a R$108,90/@, literalmente desabou, fazendo valer novamente a velha máxima de que o mercado sobe de escada e desce de elevador, e chegando na mínima até o meio dia do pregão de 4/8 a R$102,50/@, devolvendo em apenas 5 pregões toda a alta acumulada desde o dia 20/6, como pode ser observado na figura 1.
Somente o commitments divulgado pela BVM&F às sextas informará exatamente quem atuou na compra e na venda durante esta semana, mas essa forte queda pegou a Pessoa Física com uma enorme posição comprada de 14.396 contratos, ou 71,63% de toda posição comprada da Bolsa, então é possível que esse participante tenha atuado na venda liquidando parte de sua posição e forçando ainda mais a baixa do mercado, como é típico nos movimentos de stops. De qualquer forma, o movimento parece ter exagerado, já que até mesmo o contrato de ago/11 caiu bastante, fazendo mínima a R$101,15/@ ou R$98,82/@, livre, à vista, abaixo, portanto, dos R$100,00/@ em são Paulo, o que ainda não é realidade no estado.