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Mercado -sêmen

por Hyberville Neto
Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 -15h43
A movimentação no mercado de sêmen é boa, com a chegada da estação de monta.

As vendas seguem aquecidas, mas boa parte dos pecuaristas espera a melhoria das condições das pastagens para realizar os trabalhos reprodutivos, seja IATF (inseminação artificial em tempo fixo) ou inseminação convencional.

O boi gordo valorizado, mesmo já com a saída de animais de confinamento anima quem pensa em investir na pecuária.

O bezerro, acompanhando o boi gordo, segue em bom patamar, apesar da maior valorização do boi nos últimos meses, que acabou melhorando a relação de troca entre eles. Mais um fator positivo para a cria.

A utilização de inseminação e IATF têm ganhado adeptos, o que influencia diretamente nas vendas de sêmen.

Veja na figura 1 a evolução das vendas de sêmen desde 1983. Entre 1983 e 2009 as vendas aumentaram 680%, saindo de 1,17 para 9,16 milhões de doses.



Em relação ao câmbio, o real em patamar valorizado influencia positivamente as vendas de sêmen importado e deixa mais competitivos os produtos importados relacionados à reprodução, como é o caso de alguns hormônios.

Desde 2006 a participação de fêmeas nos abates tem diminuído, aumentando o volume de fêmeas para a reprodução, demandando mais sêmen.

Este conjunto de fatores faz com que as expectativas de boas vendas no setor reprodutivo comecem a se consolidar.

Dentre as vendas de sêmen de raças de corte, a Nelore e a Angus detêm as duas primeiras posições, em termos de vendas. Veja a figura 2.



Em 2009 as vendas destas duas raças representaram 72% do sêmen de raças de corte comercializado.