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Atacado e varejo

por Alex Santos Lopes da Silva
Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 -15h32
Em São Paulo, o atacado não apresenta nenhum sinal de que o movimento de baixa nos preços possa estar acabando.

O efeito do início de mês (quando ocorre o pagamento dos salários), que normalmente reflete no ânimo do consumidor, passou despercebido pelo mercado atacadista, que vê a demanda pelos cortes caírem a cada semana.

O traseiro casado, que no início do ano atingiu cotação recorde de R$7,70/kg, já apresenta desvalorização de 19% e, no fechamento desta edição, estava cotado em R$6,20/kg, em São Paulo. Veja a figura 1. O dianteiro casado, por sua vez, caiu 13% no mesmo período e foi cotado em R$3,50/kg.



No varejo, o relato é de consumo muito abaixo do esperado. As quedas nos preços, quando existem, não são suficientes para atrair o consumidor.

O Paraná, por exemplo, ficou com os preços praticamente estáveis na última semana. Já São Paulo, mesmo diante da pressão de baixa imposta pelo pequeno consumo, teve alta de 2,5%.

Mas Minas Gerais e Rio de Janeiro apresentaram queda nos preços, com desvalorização de 0,52% e 1,72%, respectivamente, ao longo da última semana.