www.scotconsultoria.com.br
Recorde na safra argentina de soja
por Rafael Ribeiro
Quinta-feira, 8 de julho de 2010 -16h31
De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (Bolsa de Cereales), a colheita da soja está finalizada na Argentina. A produção total na temporada 2009/2010 é estimada em 55 milhões de toneladas.
Esta é a maior safra já colhida no país. Em relação ao recorde anterior, registrado em 2007/2008, houve incremento de 7 milhões de toneladas.
Ao contrário do ano passado e a exemplo do Brasil, o clima colaborou para um rendimento satisfatório. Em média, os produtores argentinos colheram 49,1 sacas do grão por hectare, praticamente a mesma produtividade média da safra brasileira em 2009/2010, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
O aumento da oferta por parte dos hermanos repercutiu em maior concorrência no mercado internacional. As exportações brasileiras caíram em junho.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou, naquele mês, 4,04 milhões de toneladas de soja.
O volume foi 29% menor que o embarcado em maio e 34,5% inferior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 6,17 milhões de toneladas (maior volume da história). Veja a figura 1.
Nos portos argentinos, o preço médio da soja embarcada em junho foi US$374,00/tonelada. A soja brasileira ficou cotada em US$369,50/tonelada, alta de 0,5% em relação à média de maio.
Em curto e médio prazos, a concorrência com o produto argentino deve diminuir o ritmo dos embarques brasileiros. Entretanto, há quem diga que o clima quente e seco pode prejudicar as lavouras chinesas, fato que levaria o país a importar mais nos próximos meses.
Com estoques baixos nos Estados Unidos (lavouras em fase de desenvolvimento), o país buscaria o produto na América do Sul. Por enquanto só especulação.
Esta é a maior safra já colhida no país. Em relação ao recorde anterior, registrado em 2007/2008, houve incremento de 7 milhões de toneladas.
Ao contrário do ano passado e a exemplo do Brasil, o clima colaborou para um rendimento satisfatório. Em média, os produtores argentinos colheram 49,1 sacas do grão por hectare, praticamente a mesma produtividade média da safra brasileira em 2009/2010, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
O aumento da oferta por parte dos hermanos repercutiu em maior concorrência no mercado internacional. As exportações brasileiras caíram em junho.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou, naquele mês, 4,04 milhões de toneladas de soja.
O volume foi 29% menor que o embarcado em maio e 34,5% inferior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 6,17 milhões de toneladas (maior volume da história). Veja a figura 1.
Nos portos argentinos, o preço médio da soja embarcada em junho foi US$374,00/tonelada. A soja brasileira ficou cotada em US$369,50/tonelada, alta de 0,5% em relação à média de maio.
Em curto e médio prazos, a concorrência com o produto argentino deve diminuir o ritmo dos embarques brasileiros. Entretanto, há quem diga que o clima quente e seco pode prejudicar as lavouras chinesas, fato que levaria o país a importar mais nos próximos meses.
Com estoques baixos nos Estados Unidos (lavouras em fase de desenvolvimento), o país buscaria o produto na América do Sul. Por enquanto só especulação.