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Análise de números
por Rafael Ribeiro
Sexta-feira, 11 de junho de 2010 -11h36
O cenário para as exportações brasileiras de milho está complicado. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 93,7 mil toneladas de milho em maio.
Foi o menor valor registrado desde o começo de 2006. Este montante é 69% menor na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o país exportou 298 mil toneladas.
No acumulado de 2010, as exportações totalizam 2 milhões de toneladas, 30% menos em relação a igual período de 2009.
O milho brasileiro mais caro em relação aos principais concorrentes tira a competitividade do produto no mercado internacional. No mais, a concorrência este ano está maior.
Na Argentina, por exemplo, a safra é estimada em 22,2 milhões de toneladas (Bolsa de Cereais de Buenos Aires), 10 milhões de toneladas a mais que em 2008/2009 (estiagem).
Notícia ruim para um mercado que sofre com o aumento da oferta interna.
Atualmente, o que tem dado sustentação às cotações do grão é a preocupação com o clima nas regiões produtoras de milho safrinha (falta de chuva) e a ajuda do governo na comercialização. Os fundamentos, no entanto, são baixistas.
Em curto e médio prazos, o início da colheita do milho safrinha deve pressionar para baixo as cotações.
EXPORTAÇÕES DE SOJA
De acordo com o MDIC, as exportações brasileiras de soja totalizaram 5,69 milhões de toneladas em maio, 16% mais que o embarcado em abril e 22% acima do exportado em maio de 2009. Historicamente, é o maior volume já exportado no mês.
O resultado é reflexo da forte demanda, em especial pelos países asiáticos. Aliás, este é o fator que tem dado sustentação às cotações do grão, diante da elevada produção mundial nesta temporada.
No acumulado do ano, os embarques somam 14,4 milhões de toneladas, 10% mais que em igual período do ano passado.
LEVANTAMENTO DE GRÃOS DA CONAB
A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), em seu 9º levantamento da safra brasileira de grãos, aponta para uma produção de 146,9 milhões de toneladas em 2009/2010, ou seja, 8,7% mais que o colhido na temporada passada.
No caso da soja, a produção é de aproximadamente 68,7 milhões de toneladas, ou seja, 11,5 milhões de toneladas a mais.
Para o milho, algumas mudanças. A produção total do cereal deverá atingir 53,4 milhões de toneladas, 1,3% menos em relação aos números de maio. Entretanto, o volume é quase 5% maior que o colhido em 2008/2009.
Foi o menor valor registrado desde o começo de 2006. Este montante é 69% menor na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o país exportou 298 mil toneladas.
No acumulado de 2010, as exportações totalizam 2 milhões de toneladas, 30% menos em relação a igual período de 2009.
O milho brasileiro mais caro em relação aos principais concorrentes tira a competitividade do produto no mercado internacional. No mais, a concorrência este ano está maior.
Na Argentina, por exemplo, a safra é estimada em 22,2 milhões de toneladas (Bolsa de Cereais de Buenos Aires), 10 milhões de toneladas a mais que em 2008/2009 (estiagem).
Notícia ruim para um mercado que sofre com o aumento da oferta interna.
Atualmente, o que tem dado sustentação às cotações do grão é a preocupação com o clima nas regiões produtoras de milho safrinha (falta de chuva) e a ajuda do governo na comercialização. Os fundamentos, no entanto, são baixistas.
Em curto e médio prazos, o início da colheita do milho safrinha deve pressionar para baixo as cotações.
EXPORTAÇÕES DE SOJA
De acordo com o MDIC, as exportações brasileiras de soja totalizaram 5,69 milhões de toneladas em maio, 16% mais que o embarcado em abril e 22% acima do exportado em maio de 2009. Historicamente, é o maior volume já exportado no mês.
O resultado é reflexo da forte demanda, em especial pelos países asiáticos. Aliás, este é o fator que tem dado sustentação às cotações do grão, diante da elevada produção mundial nesta temporada.
No acumulado do ano, os embarques somam 14,4 milhões de toneladas, 10% mais que em igual período do ano passado.
LEVANTAMENTO DE GRÃOS DA CONAB
A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), em seu 9º levantamento da safra brasileira de grãos, aponta para uma produção de 146,9 milhões de toneladas em 2009/2010, ou seja, 8,7% mais que o colhido na temporada passada.
No caso da soja, a produção é de aproximadamente 68,7 milhões de toneladas, ou seja, 11,5 milhões de toneladas a mais.
Para o milho, algumas mudanças. A produção total do cereal deverá atingir 53,4 milhões de toneladas, 1,3% menos em relação aos números de maio. Entretanto, o volume é quase 5% maior que o colhido em 2008/2009.