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Preços dos concentrados protéicos subiram em maio

por Rafael Ribeiro
Sexta-feira, 22 de maio de 2009 -19h00
O preço do farelo de soja subiu 13,3% em maio comparando com o mês anterior, foi a segunda alta consecutiva na cotação do insumo que está sendo vendido a R$850,00/tonelada, em São Paulo.

Em relação ao mesmo período de 2008, os atuais preços estão quase 27% maiores.

A alta é decorrente da valorização da soja (grão) no mercado internacional e, consequentemente, no mercado interno. Em alguns Estados como, por exemplo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo o preço do grão acumula ganhos de aproximadamente 10% ao longo de maio.

No caso do farelo de algodão 28 (28% de proteína bruta), o preço subiu 25% em relação a abril. Em São Paulo o produto está custando R$455,00/tonelada, (14% mais caro que em maio de 2008).

O aumento deve estar relacionado à maior procura pelo alimento justamente no período de entressafra do algodão. A colheita começa em agosto.

No curto e médio prazo a expectativa é de alta para o farelo de soja e para o farelo de algodão. Principalmente para o farelo de soja se levarmos em conta o mercado do grão, que segue bastante aquecido.

CONCENTRADOS ENERGÉTICOS

Em maio, o preço mínimo do milho ficou praticamente estável em São Paulo, R$320,00/tonelada, mas analisando os preços médios (R$380,00/tonelada) temos uma queda de 5,65% em relação a abril.

No mercado interno o milho segue sem muitos negócios registrados e os preços reagiram pouco, mesmo com a previsão de quebra da produção da safrinha, principalmente no Paraná.

As expectativas são de alta do preço a partir do segundo semestre, quando se espera um incremento nas exportações brasileiras do grão.

A polpa cítrica está cotada em R$220,00/tonelada, mesmo preço do mês passado, e continua como uma alternativa ao milho.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o preço da polpa cítrica está 33% menor. A fraca demanda no período das águas e a redução nas exportações de polpa pressionaram os preços negativamente.